A instabilidade persiste em África com um ataque mortal na região de Pibor, no Sudão do Sul. O Comissário do Condado de Boma e outras 14 pessoas foram tragicamente mortos numa emboscada. Esta escalada de violência realça os desafios contínuos que o país enfrenta.
Desde a sua independência do Sudão, o Sudão do Sul tem sido assolado por conflitos internos, principalmente ao longo de linhas étnicas entre os Dinkas e os Nuers. Os combates causaram inúmeras vítimas de 2013 a 2018.
O ataque fatal ocorreu quando o comissário do condado de Boma regressava de uma visita a uma aldeia. As autoridades suspeitam que os agressores eram jovens da comunidade Anyuak. As vítimas incluíam o vice-comandante do exército de Boma, funcionários do governo e os guarda-costas do comissário.
Apesar de um acordo de paz em 2018, persistem confrontos entre diferentes grupos armados, causando vítimas civis e deslocações. A região administrativa da Grande Pibor continua particularmente afetada por esta violência.
O condado de Boma, habitado principalmente pelo grupo étnico Murle, é frequentemente palco de violência esporádica, por vezes envolvendo comunidades Murle, Anyuak, Nuer ou Dinka do estado vizinho de Jonglei. Estes conflitos recorrentes realçam os desafios persistentes que o Sudão do Sul enfrenta para alcançar uma paz e estabilidade duradouras.
Esta tragédia levanta mais uma vez questões sobre a necessidade de encontrar soluções duradouras para os conflitos étnicos e disputas territoriais que persistem na região. Copiar
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