***O Desafio Climático no Parque Nacional Kruger: Antecipando Mudanças Ecológicas***
Um relatório recente destaca o risco de uma queda de 4% no número de visitantes do Parque Nacional Kruger até 2050 devido aos efeitos das alterações climáticas, especialmente condições meteorológicas extremas. Os especialistas destacam as ameaças que enfrentam a fauna e a flora deste parque emblemático, fontes de atrações turísticas e recursos vitais para os residentes.
O estudo realizado pela Universidade da Cidade do Cabo, pelo climatologista Peter Johnston e seus colegas, aponta os impactos nocivos das alterações climáticas nas populações dependentes da agricultura e do turismo, como as atividades dos parques nacionais. Estas consequências incluem o stress térmico, a degradação das terras aráveis, a seca, as inundações e os danos nas infra-estruturas.
Particularmente preocupante é o impacto no Parque Nacional Kruger, que corre o risco de ver a sua frequência diminuir até 2050 devido a eventos climáticos cada vez mais extremos. Este parque representa uma fonte significativa de receitas turísticas para a África do Sul, contribuindo com 2,6 mil milhões de rands para o PIB em 2017 e apoiando mais de 10.000 empregos.
As alterações climáticas também ameaçam a vida selvagem, causando sofrimento e mortalidade entre animais e aves. A invasão de áreas de pastagem por árvores e arbustos, atribuída ao aumento do dióxido de carbono atmosférico, também está a reduzir a capacidade dos parques nacionais de apoiar a vida selvagem.
Perante estes desafios, o Parque Nacional Kruger implementou medidas para mitigar os impactos das alterações climáticas. Apesar das condições climáticas extremas, o parque ainda não sofreu um declínio no comparecimento.
O relatório destaca os riscos de ondas de calor, inundações e secas que ameaçam a segurança do emprego, a disponibilidade de água e a produção de alimentos nas principais áreas agrícolas. Destaca a importância crítica da transição para as energias renováveis para limitar os efeitos das alterações climáticas e garantir um futuro sustentável para a África do Sul.
Em conclusão, é imperativo que os decisores políticos e os planeadores tomem medidas corajosas para enfrentar o desafio climático e proteger os recursos vitais da África do Sul ameaçados pelas alterações climáticas.
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