Campanha “A minha voz não está à venda”: ​​Rumo a eleições honestas e éticas na RDC”

O movimento “O Congo não está à venda” (CNPAV) lançou uma nova campanha denominada “A minha voz não está à venda” no período que antecede as eleições para Senadores e Governadores na República Democrática do Congo. Esta iniciativa visa sensibilizar os eleitores, especialmente os deputados provinciais, para a importância de escolher candidatos com integridade e ética, e de rejeitar práticas corruptas.

O coordenador interino do CNPAV, Dieudonné Kasoni, sublinha a importância do combate à corrupção no processo eleitoral e da promoção de valores de probidade e ética. Apela aos eleitores para que votem conscientemente em candidatos virtuosos, capazes de contribuir para a estabilidade e o desenvolvimento sustentável do país.

Na verdade, a corrupção prejudica a imagem da nação e das suas instituições. É por isso que o CNPAV incentiva os eleitores a escolherem candidatos impecáveis ​​e que nunca tenham estado envolvidos em corrupção ou peculato. Transparência e integridade devem ser as palavras-chave destas eleições cruciais para o futuro do país.

No âmbito desta campanha, o consórcio apela também à vigilância e à denúncia de qualquer tentativa de corrupção, ao mesmo tempo que insta as autoridades competentes a realizarem investigações rigorosas para punir os corruptos. A credibilidade do processo eleitoral e da governação democrática está em jogo.

O calendário eleitoral prevê a realização das eleições para o Senado em 21 de Abril e as eleições para governador em 28 de Abril de 2024. No entanto, a precária situação de segurança em certas províncias, nomeadamente Ituri e Kivu do Norte, poderá comprometer o bom desenrolar destas eleições. A estabilidade política e a luta contra a corrupção continuam a ser desafios importantes para a consolidação da democracia na RDC.

A campanha “A minha voz não está à venda” lembra a todos os intervenientes envolvidos nestas eleições a importância da ética e da integridade no processo democrático. É hora de virarmos as costas à corrupção e trabalharmos por um Congo justo e transparente, onde a voz de cada cidadão realmente conta.

Freddy Upar, Bunia

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