O horror atingiu mais uma vez Kuriga, uma pequena comunidade no norte da Nigéria, em 7 de Março de 2024, quando mais de 300 crianças e vários professores foram raptados por homens armados. O cenário, que infelizmente se tornou demasiado comum na região, é o de um ataque impiedoso perpetrado por indivíduos sem escrúpulos.
Os raptos em massa tornaram-se comuns na Nigéria e o mês de Março foi particularmente mortal. Civis, mulheres e crianças foram raptadas de campos para pessoas deslocadas, escolas e aldeias, deixando um rasto de terror e desespero.
Estes raptores, conhecidos como “bandidos” na Nigéria, geralmente exigem um resgate em troca da libertação dos reféns. As crianças em idade escolar são os alvos principais porque os pais e as escolas muitas vezes não podem pagar grandes quantias, mas manchetes angustiantes podem forçar o governo a pagar.
Esta triste realidade recorda o infame rapto de 276 meninas da Escola Secundária de Chibok, em 2014, pelo grupo militante islâmico Boko Haram. Anos de cativeiro e incerteza marcaram a vida destas jovens e, ainda hoje, algumas delas permanecem nas mãos dos seus captores.
Para o atual presidente, Bola Tinubu, a gestão desta crise é crucial. Num país que já enfrenta muitos desafios, a segurança dos cidadãos e especialmente das crianças deve ser uma prioridade máxima. As expectativas são elevadas e o povo nigeriano está a examinar cuidadosamente todas as medidas tomadas para garantir a libertação das vítimas deste rapto em massa em Kuriga.
Esta situação não deve ficar impune. É essencial que sejam tomadas medidas concretas para garantir a segurança das comunidades vulneráveis e evitar que tais atrocidades voltem a acontecer. A Nigéria já sofreu o suficiente com os estragos da violência e da instabilidade, é hora de tomar medidas decisivas para trazer paz e segurança ao país.