“Caso Habiba al-Shamaa: Quais medidas de segurança para passageiros de serviços de transporte online?”

A recente tragédia em torno da morte de Habiba al-Shamaa gerou uma onda de perguntas e pesquisas online. Esta mulher de 23 anos saltou de um carro Uber na estrada de Suez, no Cairo, há três semanas, temendo pela sua vida devido ao comportamento suspeito do seu motorista.

O condutor encontra-se atualmente em prisão preventiva, tendo a sua prisão preventiva sido prorrogada pela segunda vez consecutiva pelo Ministério Público, enquanto se aguarda o resultado da investigação.

O suspeito alegou que a jovem saltou do veículo depois de ele simplesmente ter borrifado perfume nas suas roupas, levantando questões sobre a gravidade das acusações que lhe serão feitas.

O advogado da família de Shamaa, Mohamed Amin, disse que a acusação planeia processar o suspeito por homicídio premeditado e rapto, mas não por tentativa. Acrescentou que está prevista uma nova audiência do suspeito após o funeral da vítima.

O advogado indicou ainda que irá apresentar ao Ministério Público um pedido de alteração da classificação do processo e da descrição do crime.

As provas da intenção do suspeito de sequestrar e ferir a vítima foram apresentadas pela única testemunha do incidente durante as audiências. Esta testemunha relatou que Shamaa, antes de entrar em coma, lhe disse: “O Uber quer me sequestrar”. Acrescentou que as investigações policiais revelaram que o arguido pretendia assediar a jovem, o que a levou a saltar do carro em movimento.

Também foi confirmado que o suspeito, que tem antecedentes criminais e é classificado como perigoso, consumiu entorpecentes.

No entanto, o advogado do arguido, Amr Abdel-Moneim, argumentou que o seu cliente deveria ser processado por homicídio culposo e não por homicídio se for provado que o caso foi registado e descrito indevidamente.

Este trágico caso levanta muitas questões sobre a segurança dos passageiros que utilizam serviços de transporte online, e o debate sobre as medidas a tomar para garantir a sua proteção é mais relevante do que nunca.

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