“Caso Príncipe Epenge: Quando a Política Interfere na Emissão de Passaportes”

O caso em torno do bloqueio do passaporte do Príncipe Epenge, porta-voz da coligação de oposição LAMUKA, toma um rumo jurídico quando o seu advogado, Maître Nico Mayengele, remete oficialmente o assunto à Assembleia Geral da Agência Nacional de Inteligência (ANR) para contestar esta decisão. situação delicada. Durante oito meses, foi recusada ao Príncipe Epenge a emissão do seu documento de viagem, situação que levanta questões sobre a dimensão política deste caso.

Segundo Maître Mayengele, o pedido de passaporte do Príncipe Epenge foi apresentado em 8 de setembro de 2023. Apesar de algumas etapas realizadas, como identificação e coleta de impressões digitais, a captura fotográfica nunca foi bem-sucedida. O envolvimento de um agente da ANR, Léon Mulaja, é mencionado diretamente pelo advogado para explicar este bloqueio persistente, justificado por investigações adicionais.

A posição de Maître Mayengele é clara: denuncia uma forma de discriminação e perseguição política contra o seu cliente. Ele sublinha que esta situação viola não só a Constituição da RDC, mas também o Código Penal, bem como vários instrumentos internacionais de direitos humanos. Este caso destaca os obstáculos que os cidadãos politicamente engajados podem enfrentar, colocando em risco os seus direitos fundamentais.

Ao contactar a Assembleia Geral da ANR, Maître Mayengele espera ver a ficha do seu cliente desbloqueada e o processo de emissão do passaporte retomar o seu curso. Esta abordagem visa pôr fim ao que considera um ato arbitrário e injusto contra o Príncipe Epenge. Esperemos para ver qual será a reacção das autoridades competentes a este caso que levanta questões importantes sobre as liberdades individuais e as práticas administrativas na República Democrática do Congo.

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