**Deslocados de Rutshuru: uma triste observação da realidade humanitária**
Surgiu uma situação alarmante na região de Lubero, onde cerca de 11.941 famílias deslocadas de Rutshuru encontraram refúgio. Estas famílias foram forçadas a fugir dos violentos confrontos entre as Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC) e os rebeldes do M23.
Segundo testemunhos recolhidos no terreno por organizações humanitárias, a vida destas pessoas deslocadas é marcada pela precariedade. Privados de tudo, sobrevivem em condições difíceis, privados do essencial. Os números falam por si: milhares de famílias espalhadas em locais temporários, sem acesso a condições de vida dignas.
A comovente história de Kavali Zawadi, da ONG Grupo de Voluntários para a Promoção da Paz, destaca a situação destas pessoas deslocadas. Registrados em locais temporários, como escolas ou igrejas, estes homens, mulheres e crianças perderam o rumo, vivendo dia após dia em total incerteza.
A emergência humanitária é sentida com urgência. As autoridades locais sublinham a necessidade urgente de assistência imediata a estas famílias deslocadas, em particular às crianças que foram separadas dos pais durante o voo, encontrando-se abandonadas à sua própria sorte.
Perante esta crise humanitária, é essencial que sejam tomadas rapidamente medidas concretas para satisfazer as necessidades vitais destas pessoas deslocadas e oferecer-lhes um ambiente de vida digno. A solidariedade e a ajuda mútua são mais necessárias do que nunca para ajudar aqueles que perderam tudo nos tormentos da guerra.