O recente e trágico acidente de um ferry que transportava diaristas no Nilo, nos arredores do Cairo, chocou o Egipto. Com o número de mortos de 10 dos 15 passageiros a bordo, a notícia despertou preocupações com a segurança nas hidrovias do país.
Os detalhes em torno do naufrágio ainda não estão claros, deixando as autoridades em busca de respostas. Os sobreviventes, em número de cinco, foram rapidamente resgatados e hospitalizados, e depois autorizados a voltar para casa. O Ministério do Trabalho prometeu compensações financeiras às famílias das vítimas e também aos feridos, tentando assim atenuar algumas das consequências desta tragédia.
Os trabalhadores estavam a caminho do trabalho numa empresa de construção local, ilustrando a realidade de muitos trabalhadores egípcios que dependem de hidrovias para as suas deslocações diárias. Infelizmente, acidentes envolvendo ferries, comboios ou veículos terrestres não são incomuns no Egito. A má manutenção das infra-estruturas e a falta de regulamentação são frequentemente citadas como as principais razões para esta fase negra.
A cidade de Monshat el-Kanater, em Gizé, foi palco deste drama, destacando a importância da segurança marítima numa região onde a navegação no Nilo é uma prática comum. Todos os anos, dezenas de pessoas perdem a vida em incidentes semelhantes, realçando a necessidade urgente de uma melhor monitorização e de medidas preventivas.
Em conclusão, este trágico acontecimento serve como um lembrete da importância da segurança em todas as formas de transporte, seja terrestre ou aquático. É essencial que as autoridades egípcias tomem medidas concretas para prevenir tais acidentes no futuro e garantir a segurança dos cidadãos que dependem das vias navegáveis para as suas viagens diárias.