**Revelando as falhas na gestão dos fundos da Mútua de Saúde dos Professores na RDC**
Durante uma recente conferência de imprensa em Kinshasa, a Intersindicação do Ensino Primário, Secundário e Técnico (EPST) lançou um apelo urgente à Inspecção Geral de Finanças (IGF) para expandir as suas missões de controlo para incluir outros serviços do ministério, em particular a Mútua de Saúde dos Professores.
O relator da Intersyndiale, José Gongbaka, levantou uma questão crucial relativa à qualidade dos cuidados nas estruturas de saúde afiliadas à mútua. Apesar de verbas consideráveis atribuídas todos os meses, aproximadamente 2 mil milhões de francos congoleses, os professores queixam-se regularmente da má qualidade dos cuidados prestados a eles e às suas famílias.
Perante esta situação alarmante, José Gongbaka insta os inspectores financeiros a iniciarem uma investigação aprofundada sobre o alegado desvio de mais de 22 mil milhões de francos congoleses provenientes de salários de professores, particularmente daqueles que trabalham em áreas rurais.
Actualmente, a Inspecção-Geral de Finanças está a realizar uma missão de controlo à direcção nacional de controlo salarial dos professores, a fim de esclarecer estas práticas questionáveis e garantir uma gestão transparente dos recursos atribuídos à saúde dos professores.
É essencial que as autoridades competentes tomem medidas correctivas urgentes para remediar esta situação inaceitável e garantir cuidados médicos de qualidade aos professores, que desempenham um papel crucial na educação das gerações futuras na República Democrática do Congo.