“Proteger os civis, respeitar o direito internacional: o apelo urgente de António Guterres para uma paz duradoura”

Num mundo perturbado por conflitos e violações dos direitos humanos, o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, destacou recentemente a necessidade premente de respeitar o direito internacional e as Convenções de Genebra. Da Ucrânia à RDC e a Gaza, as atrocidades estão a aumentar e os civis são frequentemente alvo de ataques, apesar das leis internacionais em vigor para os proteger.

Durante o seu discurso no Conselho de Direitos Humanos da ONU, Guterres destacou a urgência de uma acção concertada para pôr fim a esta violência. Lembrou que cada parte envolvida num conflito tem o dever de distinguir os civis dos combatentes, de proteger as infra-estruturas civis, como escolas e hospitais, e de proibir qualquer forma de ataque indiscriminado ou desproporcional.

Em regiões como o leste da RDC, onde os confrontos entre o exército ruandês e os rebeldes do M23 causaram uma grande crise humanitária, é imperativo pôr fim a estas violações flagrantes dos direitos humanos e do DIH. As Nações Unidas apelaram a investigações urgentes para levar à justiça os responsáveis ​​por estes crimes.

Para reforçar a protecção dos direitos humanos e promover a paz, Guterres anunciou o lançamento de um Programa de Protecção Global das Nações Unidas. Este programa visa prevenir, identificar e responder eficazmente às violações dos direitos humanos, agindo em concertação com o Gabinete do Alto Comissariado para os Direitos Humanos.

À medida que as tensões persistem, o Secretário-Geral sublinhou a importância de um novo compromisso com a paz ancorado nos direitos humanos. A Cimeira Futura, em Setembro, proporcionará uma oportunidade oportuna para renovar este compromisso e discutir a “Nova Agenda para a Paz”, que irá enfatizar a prevenção e resolução de conflitos através do prisma dos direitos humanos.

Nestes tempos conturbados, é mais crucial do que nunca respeitar o direito internacional e os direitos humanos, procurar soluções pacíficas e garantir a protecção das populações civis. Só um compromisso firme e coletivo de respeito pelas leis e pelos direitos fundamentais pode trazer mudanças reais e estabelecer uma paz duradoura no mundo.

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