Quando se trata de celebrar o talento e a diversidade do cinema, o Festival de Cinema de Berlim posiciona-se como um grande evento da indústria cinematográfica. Este ano, a cineasta Mati Diop ganhou o prestigiado Urso de Ouro pelo seu filme “Dahomey”. O seu trabalho cativante explora a viagem de objetos saqueados pelas tropas coloniais francesas em 1892, devolvidos de Paris para a República do Benin, e o impacto do seu retorno.
Ao lado dele, outros artistas talentosos foram reconhecidos, incluindo Nelson Carlos De Los Santos Arias de Melhor Diretor com “Pepe”, Sebastian Stan de Melhor Performance Principal em “A Different Man” e Emily Watson de Melhor Performance Secundária em “Small Things Like These “.
A diversidade de talentos premiados não fica por aqui, com o realizador Hong Sangsoo a ganhar o Grande Prémio do Júri pelo seu filme “A Traveller’s Needs”, e o realizador e argumentista francês Bruno Dumont a receber o Prémio do Júri pela sua obra “L ‘Empire’.
Esta edição do festival ficou também marcada pela histórica presidência de Lupita Nyong’o, a primeira mulher negra a presidir o júri. Ao lado de seus colegas jurados, incluindo os atores-diretores Brady Corbet e Jasmine Trinca, e os diretores Ann Hui, Christian Petzold e Albert Serra, bem como a escritora ucraniana Oksana Zabuzhko, ela ajudou a destacar histórias diversas e poderosas.
Além dos prémios, o Festival de Cinema de Berlim proporcionou mais uma vez uma plataforma para celebrar a diversidade do cinema mundial e a importância de contar histórias que repercutam no público. Os filmes premiados deste ano demonstram a riqueza de vozes e perspectivas que o cinema pode oferecer e lembram-nos do poder da arte para nos conectar e comover.