Em Fevereiro de 2024, o Congresso Trabalhista da Nigéria (NLC) anunciou planos para realizar uma série de protestos para expressar o descontentamento dos trabalhadores nigerianos com a actual situação económica no país. A medida segue-se à remoção do subsídio aos combustíveis pelo Presidente Bola Tinubu e à desvalorização da naira, levando a um aumento significativo nos preços de bens e serviços.
Os protestos já ocorreram em vários estados, com manifestantes apelando ao governo federal para que tome medidas concretas para acabar com o sofrimento da população. No entanto, o grupo Afenifere aconselhou os iorubás a não se juntarem a estes protestos, apelando à paciência e moderação.
Numa declaração, o líder do grupo, Pa Reuben Fasoranti, instou os nigerianos a reconhecerem os desafios que o país enfrenta e a apoiarem os esforços do governo para enfrentá-los. Salientando que as reformas económicas em vigor são difíceis, mas necessárias para restaurar a prosperidade e a estabilidade económica da Nigéria, apelou à confiança e à unidade nacional.
Apesar das dificuldades encontradas devido às reformas económicas em curso, Fasoranti apelou à paciência e cooperação de todos durante este período delicado. Sublinhou que as medidas tomadas pelo governo visam resolver os problemas económicos herdados do passado, e que a sua implementação contribuirá para o bem-estar de todos os cidadãos.
Salientando a importância do diálogo construtivo e da unidade nacional, apelou aos nigerianos para que apoiassem as reformas em curso e participassem positivamente na sua implementação. Apesar dos desafios actuais, manifestou a sua convicção de que o país superará este período difícil e sairá mais forte, graças ao empenho e solidariedade de todos.
Em suma, neste período de transição económica, é crucial que os nigerianos demonstrem compreensão, paciência e apoio ao governo, com o objectivo de superar os desafios actuais e alcançar uma prosperidade duradoura para todos.