A ameaça de erosão da RN1 em Kenge, na República Democrática do Congo, está a causar grande preocupação. As recentes fissuras na estrada e o enfraquecimento do macadame tornam esta importante rota de tráfego vulnerável, afectando directamente o tráfego entre várias províncias da RDC.
Situado perto do antigo cemitério de Kenge, à saída da capital do Cuango, o troço da estrada que apresenta sinais de subsidência fica a poucos metros de uma bacia de retenção de água parcialmente bloqueada. Apesar das tentativas de limpeza, a erosão persiste, ameaçando agora o tráfego rodoviário e a fluidez do comércio entre as regiões vizinhas.
A perspectiva de um encerramento total da RN1 suscita grandes preocupações. As consequências seriam consideráveis, prevendo-se enormes engarrafamentos na cidade de Kenge. Os veículos teriam então de seguir rotas alternativas através de propriedades privadas, agravando assim o já preocupante impacto ambiental da região.
O presidente da Câmara de Kenge, Noël Kuketuka, alerta para as consequências desastrosas de tal situação e sublinha a importância capital desta estrada para o tráfego regional. Apesar dos repetidos pedidos das autoridades locais de financiamento para combater a erosão na província do Kwango, o governo central ainda não materializou o seu apoio financeiro.
A ameaça que paira sobre a RN1 em Kenge destaca a urgência de medidas para preservar esta via de comunicação vital. Enquanto se aguardam medidas concretas, continua a ser necessária vigilância face a este fenómeno de erosão que poderá ter repercussões significativas na mobilidade e na economia da região.
Esta notícia é um lembrete comovente da fragilidade do nosso ambiente e da importância de garantir a preservação da nossa infraestrutura rodoviária para garantir a segurança e a conectividade das populações.