No actual contexto político na República Democrática do Congo, a ONG Sociedade Congolesa para o Estado de Direito (SCED) manifesta a sua preocupação sobre a composição da nova maioria parlamentar. Com efeito, segundo o director-geral da organização, Dominique Kambala, certos actores políticos consultados para se juntarem a esta maioria são presumíveis autores de crimes económicos e graves.
Esta situação levanta questões legítimas sobre a integridade e a transparência do actual processo político. Dominique Kambala denuncia o risco de esta nova aliança política servir de “lavandaria” para proteger as pessoas envolvidas em processos criminais, oferecendo-lhes uma forma de imunidade. Ele alerta sobre possíveis obstáculos legais que poderiam dificultar os processos e investigações em andamento.
A questão da impunidade está no centro das preocupações do SCED, que destaca a importância de respeitar o Estado de direito e de garantir que os responsáveis pelos crimes económicos sejam responsabilizados pelas suas ações. Esta declaração destaca as questões ligadas à luta contra a corrupção e à preservação da integridade das instituições democráticas.
É essencial que a sociedade civil e os cidadãos permaneçam vigilantes face a estas questões e garantam que as decisões políticas tomadas neste contexto respeitem os princípios fundamentais da justiça e da boa governação. A integridade das instituições e a luta contra a impunidade devem continuar a ser prioridades absolutas para garantir um futuro democrático e pacífico na República Democrática do Congo.