Nas profundezas dos conflitos na República Democrática do Congo, uma triste realidade persiste nas sombras: a flagrante falta de políticas de saúde específicas e de cuidados adequados para as mulheres nas garras da guerra. À medida que o conflito despedaça o país, as mulheres muitas vezes ficam presas na violência, na doença e na angústia, sem apoio adequado.
Apesar de múltiplas resoluções internacionais e apelos à acção, as mulheres na RDC continuam a sofrer no meio da indiferença geral. A violência sexual, os traumas físicos e psicológicos, bem como as necessidades específicas de saúde das mulheres permanecem largamente ignoradas. É imperativo que as autoridades relevantes reconheçam a urgência da situação e tomem medidas concretas para implementar políticas de saúde específicas para as mulheres nas zonas de guerra na RDC.
As consequências desta negligência são devastadoras. Muitas mulheres sobrevivem em condições desumanas, sem acesso a cuidados médicos adequados, serviços de saúde mental ou apoio social. A sua saúde física e mental é sacrificada no altar da indiferença e da inacção. É hora de agir antes que seja tarde demais.
O povo congolês deve exigir às autoridades o estabelecimento de uma política de saúde específica para as mulheres em perigo nas zonas de guerra. É uma questão de vida ou morte. Isto exige uma mudança radical e imediata. As mulheres da RDC merecem mais do que o esquecimento e a negligência. A sua saúde, a sua dignidade e as suas vidas estão em jogo. É hora de quebrar o silêncio e pôr fim a esta injustiça insuportável.