A candidatura da República Democrática do Congo a acolher a Taça das Nações Africanas de 2029 está a causar agitação no mundo do desporto. O Presidente Félix Tshisekedi anunciou a sua ambição de acolher este prestigiado evento durante uma conferência de imprensa na RTNC.
Desde a sua criação na década de 1950, a RDC nunca teve a oportunidade de acolher o CAN no seu território, apesar dos dois títulos de campeã africana em 1968 e 1974. Este anúncio desperta uma certa excitação entre os adeptos do futebol congolês, que vêem nesta ambição como uma oportunidade para o país brilhar.
No entanto, para tornar este projeto uma realidade, surgem grandes desafios, nomeadamente ao nível das infraestruturas desportivas. Actualmente, a RDC só tem um estádio aprovado que cumpre os critérios da FIFA, o estádio TP Mazembe em Lubumbashi. Portanto, é imperativo criar as instalações necessárias para sediar tal evento.
O Presidente Tshisekedi afirmou a sua determinação em levar a cabo este projecto, considerando as discussões com o Ministro das Finanças e os parceiros da RDC para o financiamento da organização do CAN 2029. Baseia-se também no sucesso dos Jogos da Francofonia recentemente organizados em Kinshasa para alimentar o seu optimismo.
Embora o próximo CAN tenha lugar em Marrocos, em 2025, e o trio Quénia-Tanzânia-Uganda seja o anfitrião do evento em 2027, a perspectiva de uma edição na RDC em 2029 constituiria um passo histórico para o futebol africano.
Em suma, o anúncio da candidatura da RDC à organização do CAN 2029 abre novas perspectivas para o país e desperta o entusiasmo dos adeptos do futebol congolês. Restam os desafios organizacionais e logísticos para tornar este sonho realidade e oferecer ao continente uma edição memorável da Taça Africana das Nações.