A recente declaração dos deputados belgas de origem congolesa, condenando veementemente a guerra na República Democrática do Congo, suscitou forte emoção no país. Esta declaração unânime expressa profunda preocupação com a situação actual no leste da RDC, marcada pela violência injustificável perpetrada pelos rebeldes do M23, com o presumível apoio do Ruanda.
Os políticos belgas de origem congolesa insistem no respeito pela integridade territorial e pelas fronteiras da RDC, sublinhando que estes princípios são inegociáveis. Denunciam também os abusos dos direitos humanos e as atrocidades cometidas por grupos armados, incluindo graves violações dos direitos humanos, violações em massa de mulheres, massacres de civis e deslocamentos forçados de populações.
Esta declaração apela à criação de um Tribunal Penal Internacional para julgar os responsáveis pelos crimes cometidos e pôr fim à impunidade. Ela recorda também o carácter pacífico e hospitaleiro do povo congolês, sublinhando que a diversidade étnica do país nunca foi fonte de conflito.
Ao exigir a retirada das mãos ruandesas da RDC, os responsáveis eleitos de origem congolesa na Bélgica lançam um apelo à comunidade internacional para uma intervenção urgente, a fim de pôr fim a esta guerra injusta e proteger a população civil.
Esta declaração destaca a importância da paz e da reconciliação na região dos Grandes Lagos e apela a um diálogo inter-Ruanda para promover um clima de compreensão mútua e cooperação entre os países vizinhos.
Os responsáveis eleitos belgas de origem congolesa afirmam veementemente que a RDC tem o direito de se defender contra qualquer agressão estrangeira e apelam às Nações Unidas, aos Estados Unidos e à União Europeia para que intervenham para garantir a segurança e a estabilidade na região.
Esta declaração marca uma posição corajosa e empenhada assumida pelos funcionários eleitos belgas de origem congolesa, que trabalham pela paz e pela justiça no seu país de origem.