Num contexto de tensões crescentes na República Democrática do Congo, os confrontos entre as Forças Armadas Congolesas e os combatentes do Movimento 23 de Março (M23) apoiados pelas forças ruandesas foram retomados na aldeia de Ndumba, causando novos deslocamentos populacionais e agravando uma situação já crítica. situação humanitária.
À medida que estes confrontos se intensificam no terreno, um apelo urgente por fundos foi lançado pela ONU, pelo governo congolês e pela comunidade humanitária. Na verdade, o plano de resposta humanitária para o ano 2024 requer 2,6 mil milhões de dólares para fornecer assistência vital a 8,7 milhões de pessoas cuja sobrevivência depende desta ajuda de emergência.
No entanto, apesar destas necessidades extremas, o financiamento para o apelo do ano anterior atingiu apenas 40%, deixando milhões de congoleses vulneráveis sem a assistência necessária. Entre os números alarmantes, há quase 25,4 milhões de pessoas na RDC que sofrem de insegurança alimentar e 8,4 milhões que sofrem de desnutrição aguda, especialmente crianças pequenas e mulheres grávidas ou lactantes.
Perante esta situação dramática, Modeste Mutinga Mutushayi, Ministra dos Assuntos Sociais e Acções Humanitárias, sublinhou a urgência da mobilização internacional para ajudar estas populações em perigo. Lembrou que a RDC tem um potencial considerável em termos de ambiente, mineração e turismo, que poderia ser plenamente explorado se a paz voltasse ao país.
Em suma, esta crise humanitária na RDC, muitas vezes ofuscada por outros conflitos internacionais, apela à solidariedade global para responder às necessidades urgentes e essenciais de milhões de pessoas em perigo. É crucial que a comunidade internacional se mobilize e responda a este apelo de ajuda para evitar uma catástrofe humanitária em grande escala na República Democrática do Congo.