“O preocupante desafio da migração para as Canárias: uma onda crescente de migração da África Ocidental.”

As recentes intercepções pela marinha marroquina de 141 pessoas que tentavam atravessar o Oceano Atlântico para as Ilhas Canárias espanholas destacam a escala crescente da migração da África Ocidental. Esta onda de migração intensificou-se desde o início do ano e levanta inúmeras preocupações em matéria de segurança e direitos humanos.

As autoridades marroquinas afirmaram que todas as pessoas a bordo do barco, originárias da África Subsaariana, foram resgatadas na costa do Sahara Ocidental, um território disputado que Marrocos controla desde 1975. Esta interceção, a maior relatada pelas autoridades marroquinas este ano, destaca os riscos enfrentados pelos migrantes que empreendem esta perigosa viagem através do Atlântico.

As Ilhas Canárias, situadas a cerca de 100 quilómetros da costa atlântica marroquina, atraem cada vez mais migrantes em busca de uma vida melhor na Europa. Os barcos improvisados ​​partem frequentemente do sul da Gâmbia e viajam até 10 dias no mar antes de chegarem ao seu destino. Esta rota migratória tornou-se cada vez mais movimentada, com um fluxo crescente de migrantes que chegam às Canárias.

Espanha relatou um aumento significativo no número de migrantes que chegam às Canárias, com mais de 11.000 chegadas registadas até 15 de fevereiro, mais de seis vezes mais do que no mesmo período do ano anterior. A maioria dos migrantes embarcou na Mauritânia, que assinou recentemente um acordo de 210 milhões de euros com a União Europeia para reforçar as patrulhas migratórias e fornecer ajuda humanitária.

Esta onda migratória levanta questões sobre a gestão da migração no Mediterrâneo e a necessidade de uma abordagem humanitária e coordenada para enfrentar este desafio complexo. É imperativo que os governos locais e internacionais trabalhem em conjunto para proteger os direitos dos migrantes e encontrar soluções duradouras para satisfazer as suas necessidades mais básicas.

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