O Presidente da União para a Nação Congolesa (UNC), Vital Kamerhe, expressou recentemente o seu ponto de vista sobre a preocupante situação de segurança no leste da República Democrática do Congo, mais precisamente na província do Kivu do Norte. Num comunicado de imprensa transmitido pelo seu diretor de comunicações, Michel Moto Muhima, Kamerhe condenou a agressão perpetrada pelo Ruanda através do grupo rebelde M23, descrito como auxiliar ruandês.
Segundo Vital Kamerhe, a RDC deve exercer o seu legítimo direito de defesa contra este invasor claramente identificado. Ele insiste que nenhuma negociação pode ser considerada até que as tropas ruandesas e o M23 tenham sido retirados do território congolês.
O presidente da UNC afirmou o seu total apoio ao Presidente Félix Tshisekedi e à sua linha de defesa da pátria. Foi transmitida uma mensagem clara de solidariedade para com os habitantes do Kivu do Norte, sublinhando a importância de permanecermos unidos e firmes face a esta ameaça externa.
Estas declarações surgem pouco depois da participação de Félix Tshisekedi, juntamente com outros cinco chefes de Estado, numa mini-cimeira sobre paz e segurança no leste da RDC, que teve lugar em Adis-Abeba. O objectivo desta reunião foi discutir um cessar-fogo e considerar um possível diálogo directo entre Tshisekedi e o Presidente ruandês Paul Kagame, com o objectivo de evitar uma escalada do conflito que poderia ter graves repercussões regionais.
Esta posição firme e unida demonstrada pelos líderes congoleses mostra a sua determinação em proteger a integridade nacional e defender o seu território contra qualquer agressão externa. É crucial que as ações diplomáticas sejam reforçadas para alcançar uma solução pacífica e duradoura para este conflito que ameaça a estabilidade de toda a região.
Finalmente, o povo congolês sente-se confortado por esta unidade demonstrada pelos seus líderes, mostrando-lhes que podem contar com uma linha de defesa comum face às ameaças à sua segurança e soberania.