A presença do Fórum Social Congolês no 16º Fórum Social Mundial em Katmandu, Nepal, destacou um grande problema: a guerra injusta imposta ao Congo pelas multinacionais e pelo Ruanda. Danny Boss Singoma, secretário permanente do Fórum Social Congolês, sublinhou a importância de denunciar o capitalismo e as suas consequências desastrosas, como a guerra e o empobrecimento do mundo.
No seu apelo, Danny Boss Singoma apontou o dedo às multinacionais e ao Ruanda, particularmente através do movimento rebelde M23, pelo seu envolvimento no conflito congolês. Recorda que o Congo também vive uma guerra imposta e que é fundamental fazer ouvir a sua voz e denunciar esta situação durante este fórum alter-globalização.
O testemunho congolês no Fórum Social Mundial visa abrir o diálogo sobre as reformas necessárias à reestruturação das Nações Unidas, identificar as causas dos conflitos e das alterações climáticas, defender as liberdades e direitos de todos, bem como promover novas formas de luta para preservar a dignidade humana em todo o mundo.
Danny Boss Singoma enfatiza a importância de criar solidariedade entre os movimentos sociais e as pessoas de todo o mundo face aos desafios globais. Ele lembra que o primeiro Fórum Social Mundial, realizado em 2001 em Porto Alegre, no Brasil, marcou o início de uma mobilização internacional por outra globalização, focada na justiça social e ambiental.
Ao expor a realidade da guerra e da exploração de que o Congo é vítima, o Fórum Social Congolês procura sensibilizar e mobilizar os participantes do Fórum Social Mundial para promover os direitos humanos e promover a paz. Graças à sua presença e à sua defesa, eles esperam mudar os limites e contribuir para um mundo mais justo e equitativo para todos.
Em conclusão, a participação do Fórum Social Congolês no XVI Fórum Social Mundial é uma oportunidade única para destacar a guerra injusta imposta ao Congo pelas multinacionais e pelo Ruanda. É também uma oportunidade para debater questões globais e encontrar soluções para promover a dignidade humana em todo o mundo. Juntos, os movimentos sociais e as pessoas de todo o mundo podem agir para um futuro melhor.