As notícias recentes foram marcadas pelas críticas virulentas ao governo israelita por parte do membro do Knesset, antigo ministro da Defesa e líder do partido Yisrael Beiteinu, Avigdor Lieberman. Numa reunião do Comité dos Negócios Estrangeiros e da Defesa do Knesset, Lieberman criticou duramente o governo pela sua hesitação em invadir a cidade palestiniana de Rafah, por medo do Egipto.
Lieberman acusou o governo de ser fraco e indeciso na forma como lida com a segurança e de não tomar as medidas necessárias para proteger os cidadãos israelitas dos ataques palestinianos. Ele também lançou um ataque contundente ao Egito, alegando que este era responsável pelo contrabando de mísseis antitanque para a Faixa de Gaza através do Sinai.
Ele exigiu uma invasão de Rafah, apesar das objeções do Egito. Segundo ele, Israel deve controlar o eixo Filadélfia, que é a fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito, e acabar com o tráfico de contrabando nesta área.
Lieberman também criticou as tentativas do Egito e do Qatar de mediar a crise entre Israel e a Faixa de Gaza. Segundo ele, estes países são parte do problema e fazem um jogo duplo em detrimento de Israel.
Concluiu enfatizando a necessidade de Israel assumir uma posição firme em relação ao Egito e controlar o eixo Filadélfia e a cidade de Rafah.
Estas declarações de Lieberman mostram a crescente frustração e raiva dentro do governo israelita relativamente à situação de segurança na região. As tensões entre Israel e a Faixa de Gaza estão a aumentar, enquanto as tentativas de mediação e de desescalada parecem ineficazes.
É importante notar que os pontos de vista e opiniões expressos neste artigo são os de Avigdor Lieberman e não reflectem necessariamente os do governo israelita como um todo.
A situação em Rafah e na Faixa de Gaza continua preocupante e é essencial que as partes encontrem uma forma de resolver as suas diferenças de forma pacífica e duradoura. O envolvimento da comunidade internacional é essencial para facilitar as conversações e apoiar os esforços de desescalada. É também crucial garantir a segurança e a protecção dos civis de ambos os lados do conflito.