“O bar Maï-Ndombe no centro de um escândalo sem precedentes: 283 advogados levados à justiça por falsificação e utilização de falsificação, fraude e exercício ilegal da profissão”

O bar Maï-Ndombe enfrenta um caso inédito. Na verdade, cerca de 283 advogados estão presentemente presentes à acusação no Tribunal de Recurso de Matete, em Kinshasa. Estes profissionais da justiça são acusados ​​de falsificação e uso de falsificação, fraude e exercício ilegal da profissão de advogado. Uma situação grave que evidencia os abusos no sistema judicial congolês.

Segundo o presidente da Ordem dos Advogados de Maï-Ndombe, Jérubal Mputu Mokazina, estes advogados suspensos desde Fevereiro de 2023 continuam, no entanto, a exercer em Kinshasa graças a cartões de advogado falsos que obtiveram. O Presidente denuncia veementemente esta prática que prejudica a credibilidade da profissão. Deplora também o não pagamento de contribuições à ordem nacional dos advogados, bem como à ordem dos advogados de Maï-Ndombe por parte destes advogados.

Há quase um ano, esses advogados atuam ilegalmente e aproveitam sua posição para fraudar clientes e lucrar com suas atividades. Foi por isso que o presidente da Ordem dos Advogados de Maï-Ndombe decidiu contactar o procurador do Tribunal de Recurso de Matete para pôr fim a estas práticas ilegais.

No jargão jurídico, esses advogados são chamados de “omitidos”, significando que não constam mais do rol dos advogados da ordem e que não podem mais exercer legalmente a profissão. A sua situação é crítica e correm o risco de graves consequências jurídicas.

Este caso destaca a necessidade urgente de reforma do sistema judicial na RDC. É essencial implementar mecanismos de controlo mais rigorosos para evitar tais abusos e garantir a credibilidade da profissão jurídica. É também necessário estabelecer sanções severas para dissuadir atos ilegais e preservar a integridade da profissão.

Em conclusão, este caso destaca a importância de regulamentar e monitorar de perto a profissão jurídica, a fim de evitar abusos e práticas ilegais. É essencial restaurar a confiança do público no sistema judicial congolês, garantindo a integridade e a transparência da profissão jurídica.

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