Título: Estudantes de Isiro expressam a sua raiva pela agressão do Ruanda contra a RDC
Introdução :
A cidade de Isiro, capital da província de Haut-Uele, na República Democrática do Congo, foi palco de uma manifestação estudantil na última terça-feira. Os estudantes saíram às ruas para expressar a sua raiva após a agressão do seu país pelo Ruanda sob a cobertura do M23. Esta mobilização levou à paralisação das atividades acadêmicas nas instituições de ensino superior e universitárias da região. Neste artigo voltaremos ao andamento da manifestação e às reivindicações dos estudantes.
O curso do evento:
Supervisionada pela polícia, a manifestação começou na igreja de Aogé-Tuluba e percorreu as principais artérias da cidade. Os estudantes, vestidos com camisetas pretas e segurando faixas vermelhas em sinal de luto, marcharam pacificamente, entoando gritos de angústia. A viagem terminou na esplanada da governadoria provincial, onde entregaram um memorando manifestando a sua insatisfação ao Presidente da República, Félix-Antoine Tshisekedi Tshilombo.
As demandas dos alunos:
Os estudantes de Isiro expressaram a sua raiva pela agressão do Ruanda contra a RDC. Mencionaram as consequências trágicas deste conflito, alegando mais de 20 milhões de mortes e mais de 6 milhões de mulheres violadas. Além disso, lamentaram o impacto negativo desta situação na sua educação, sublinhando que não têm podido estudar desde o início das aulas.
Os estudantes apelaram ao Presidente da República para que aja rapidamente para trazer a paz social à região. Querem que sejam tomadas medidas concretas para pôr fim à agressão ruandesa e proteger a população civil. Esta mobilização mostra a determinação dos estudantes do Isiro em fazer ouvir a sua voz e exigir ações concretas para garantir a sua segurança e o seu futuro.
Conclusão:
A manifestação dos estudantes em Isiro é um forte testemunho da sua raiva e da sua determinação em lutar contra a agressão do Ruanda contra a RDC. Pedem ao Presidente da República que tome medidas rápidas e eficazes para trazer a paz social à região. Esta mobilização realça as consequências trágicas deste conflito, tanto a nível humano como a nível educativo. É essencial que as autoridades nacionais e internacionais tomem medidas urgentes para pôr fim a esta agressão e proteger a população civil.