A RDC e os bancos locais unem-se para liquidar os atrasados ​​dos subsídios ao petróleo e fortalecer a estabilidade financeira do país

Título: República Democrática do Congo e bancos locais unem-se para liquidar atrasados ​​de subsídios ao petróleo

Introdução:

A República Democrática do Congo (RDC) anunciou recentemente uma parceria com quatro bancos locais – EquityBCDC, FirstBank DRC, Ecobank RDC e Standard Bank – para liquidar uma parte significativa dos atrasados ​​de subsídios petrolíferos no valor de 123,5 milhões de dólares. Esta iniciativa visa reforçar a estabilidade das finanças públicas e acelerar as reformas estruturais no sector petrolífero.

O contexto:

A RDC tomou medidas proactivas desde Abril de 2022 para controlar a despesa pública, nomeadamente excluindo o sector da aviação internacional do sistema de subsídios. Em Outubro de 2023, estas medidas foram alargadas ao sector mineiro, representando quase 20% do défice. Estas ações visam garantir uma gestão mais eficiente e transparente dos recursos financeiros públicos, de acordo com as recomendações de uma auditoria à Estrutura de Preços dos Produtos Petrolíferos (SPPP) realizada em 2022 pela empresa Mazars.

Metas de longo prazo:

O principal objectivo destas iniciativas é reduzir gradualmente as disparidades entre os preços de mercado e os preços de retalho, a fim de alcançar uma situação em que os produtos petrolíferos deixem de necessitar de subsídios estruturais. Isto não só racionalizaria os gastos públicos, mas também evitaria interrupções no fornecimento de combustível.

O desejo de restaurar a confiança:

O governo congolês tomou medidas adicionais para restaurar a confiança no sector petrolífero. Além da criação de um novo sistema parafiscal, mobilizou fundos substanciais dos bancos locais para refinanciar parte dos subsídios atrasados. Esta parceria com os bancos demonstra o desejo do governo de implementar uma gestão mais transparente e eficiente dos recursos petrolíferos.

Reações e perspectivas:

Esta iniciativa foi bem recebida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que sublinhou a necessidade de reformar o actual sistema de subsídios aos preços dos combustíveis para limitar o seu custo. Em vez disso, o FMI recomenda a implementação de ajuda direcionada para as famílias mais necessitadas. Isto direccionaria as despesas para sectores essenciais como a saúde, a educação e as infra-estruturas.

Conclusão:

A República Democrática do Congo está a implementar medidas para racionalizar os subsídios ao petróleo, em parceria com bancos locais. Esta iniciativa demonstra a vontade do governo em garantir uma gestão mais transparente, eficiente e responsável dos seus recursos financeiros. Reforçará também a estabilidade das finanças públicas e promoverá o desenvolvimento económico do país.

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