“Não à violência popular: sensibilizando para uma sociedade pacífica e segura”

Título: Não à violência popular: sensibilizando para uma sociedade mais pacífica

Introdução :
A violência popular é um flagelo que afecta muitas sociedades em todo o mundo. Para combater este fenómeno nocivo, foi organizado um seminário de sensibilização em Kinshasa pela Unidade de Polícia da MONUSCO (UNPOL). Os participantes tiveram a oportunidade de refletir sobre as causas e consequências da vingança popular e foram incentivados a tomar medidas para erradicá-la. Este artigo analisa esta iniciativa que visa promover uma sociedade mais pacífica e pôr fim à violência popular.

A importância de dizer não à violência da multidão:
A noção de justiça popular consiste em fazer justiça com as próprias mãos, contornando os procedimentos legais e recorrendo à violência. No entanto, os participantes do seminário foram unânimes em afirmar que ninguém deveria ser capaz de fazer justiça com as próprias mãos. A fim de implementar mecanismos eficazes para combater a justiça das multidões, a UNPOL sensibilizou os principais intervenientes nos campos judicial e educacional, para os encorajar a divulgar esta informação nos seus respectivos sectores.

Agir para erradicar a violência popular:
O Coronel Costine Miron, chefe de sector da UNPOL em Kinshasa, sublinha a importância de agir contra a violência popular: “Não fazer nada não é uma solução. Como Missão das Nações Unidas no Congo, devemos sensibilizar os principais actores sobre este fenómeno para reduzi-lo , ou mesmo erradicá-lo completamente, tanto quanto possível.” É, portanto, essencial envolver a sociedade civil, as autoridades responsáveis ​​pela aplicação da lei e as instituições judiciais nesta luta.

As consequências da violência popular sobre as mulheres:
Grace Lula Hamba, representante da sociedade civil, destaca o impacto considerável da vingança popular sobre as mulheres. Na província de Kwilu, 10 mulheres são vítimas desta violência todos os meses. É, portanto, crucial tomar medidas para proteger as mulheres e incluí-las em iniciativas de sensibilização e prevenção.

A missão policial e os desafios encontrados:
Diante da vingança popular, a polícia desempenha um papel preventivo e repressivo. No entanto, para levar a cabo esta missão com sucesso, necessita de recursos materiais suficientes e de um número adequado de pessoal. É por isso que Roger Ekanda Etshikudi, vice-comissário superior e chefe do departamento de luta contra o crime e as drogas da coordenação provincial da polícia judiciária de Kinshasa, sublinha a importância de apoiar a polícia na sua luta contra a violência popular.

Conclusão:
Aumentar a conscientização contra a violência das multidões é essencial para promover uma sociedade mais pacífica. Os principais intervenientes, como a polícia, a sociedade civil e as instituições judiciais, devem unir forças para combater este flagelo. Trabalhando em conjunto, é possível reduzir, se não eliminar completamente, a violência das multidões e criar um ambiente mais seguro para todos. É hora de dizer não à violência das multidões e trabalhar juntos para um futuro melhor.

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