Greve dos agentes administrativos da Assembleia Provincial: Um grande obstáculo ao bom funcionamento das instituições no Kivu do Sul

Os agentes administrativos da assembleia provincial do Kivu do Sul manifestaram a sua insatisfação ao impedirem a abertura da sessão extraordinária deste órgão deliberativo. Ao bloquear o acesso à sede da assembleia, impediram a entrada nas instalações de quase quarenta deputados provinciais recém-eleitos.

O pessoal administrativo da assembleia legislativa do Kivu do Sul mobiliza-se há uma semana para protestar contra o não pagamento dos seus salários. O diretor administrativo da assembleia, Charles Buhendwa Mudahama, lamenta a falta de preparação para esta reentrada parlamentar e espera uma rápida resolução do movimento grevista para permitir o normal funcionamento da assembleia provincial.

Em comunicado oficial, o diretor da administração informa que a abertura da sessão fica adiada para data posterior. Ele explica ainda que os arquivos físicos dos deputados eleitos ainda não foram transmitidos pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI). Esta situação corre o risco de perturbar o bom funcionamento das actividades da assembleia provincial, em particular as eleições de senadores e governadores provinciais marcadas para os próximos dias.

Esta manifestação de agentes administrativos evidencia as dificuldades encontradas pelas instituições públicas na República Democrática do Congo, nomeadamente no que diz respeito ao não pagamento de salários. Estes problemas afectam directamente o bom funcionamento das instituições e levam à perda de confiança por parte da população.

É essencial que as autoridades provinciais e nacionais tomem medidas concretas para resolver esta situação e garantir os direitos dos trabalhadores. O bom funcionamento das instituições é crucial para garantir a estabilidade e o desenvolvimento do país.

Em conclusão, a greve dos agentes administrativos da assembleia provincial do Kivu do Sul põe em evidência os problemas de não pagamento de salários que persistem no país. É necessário encontrar soluções duradouras para garantir o bom funcionamento das instituições e preservar a confiança dos cidadãos.

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