Transacademia: uma questão crucial para o futuro dos jovens estudantes congoleses

Transacademia: uma ameaça que pesa sobre os jovens estudantes

Num contexto marcado pela crise económica e social que afecta o país, o estabelecimento público Trans-Academia, responsável pela disponibilização de transportes públicos aos estudantes em Kinshasa, enfrenta hoje dificuldades significativas. Com efeito, há vários meses que os agentes deste estabelecimento não recebem os seus salários e não são honrados os custos operacionais necessários ao seu bom funcionamento. Perante esta situação precária, o Presidente Félix Tshisekedi manifestou a sua preocupação durante a reunião do Conselho de Ministros e apelou ao governo para que aja rapidamente para remediar esta ameaça que pesa sobre a juventude estudantil.

A Trans-Academia constitui um elo essencial na vida dos estudantes, permitindo-lhes viajar de forma fácil e económica na cidade de Kinshasa. A possibilidade de viajar em boas condições para os seus locais de estudo contribui para o seu desenvolvimento e sucesso académico. No entanto, a situação atual põe em causa estas vantagens e corre o risco de enfraquecer ainda mais os jovens estudantes.

O Presidente Félix Tshisekedi, fazendo eco de um dos seus compromissos de reforçar a eficiência dos serviços públicos, instou o governo a agir rapidamente para encontrar soluções concretas para esta situação preocupante. Solicitou ainda ao ministro das Finanças que atribua os fundos necessários ao funcionamento da Trans-Academia e que apresente um relatório sobre a execução desta instrução no próximo conselho de ministros.

Para garantir a gestão eficaz da Trans-Academia, o Primeiro-Ministro supervisionará a criação de uma comissão composta por peritos do gabinete presidencial, da Inspecção-Geral das Finanças, do Ministério das Finanças e do Ministério dos Transportes. Esta comissão terá a missão de analisar as necessidades actuais e reais do estabelecimento, de determinar os meios de lhes responder de forma mais eficaz e de apresentar um relatório trimestral de progresso durante os conselhos de ministros.

A criação da Trans-Academia respondeu a um desejo político de facilitar a mobilidade dos estudantes em todo o território congolês. Ao lançar este projeto, o governo pretendia oferecer aos estudantes condições de transporte ideais para concluir com êxito os seus estudos. A Trans-Academia foi planejada para se expandir gradualmente para todas as 26 províncias do país.

É portanto essencial que as autoridades competentes tomem medidas rápidas para garantir o bom funcionamento da Trans-Academia. Os jovens estudantes, já confrontados com inúmeros desafios, não devem sofrer as consequências desta situação precária que corre o risco de prejudicar a sua carreira académica. É portanto imperativo que os fundos necessários sejam atribuídos rapidamente e que sejam tomadas ações concretas para garantir a sustentabilidade deste estabelecimento público..

Concluindo, a preservação e o desenvolvimento da Trans-Academia são essenciais para garantir o acesso à educação dos jovens estudantes congoleses. É imperativo que as autoridades relevantes tomem medidas imediatas para resolver os problemas financeiros e operacionais que este estabelecimento enfrenta. Os jovens estudantes merecem um futuro melhor e a Trans-Academia desempenha um papel fundamental na consecução deste objetivo.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *