As Leopardas Sub-17 da República Democrática do Congo enfrentaram recentemente decepção. Na verdade, a seleção foi forçada a se retirar das eliminatórias para a Copa do Mundo Feminina da FIFA na categoria sub-17. Uma decisão tomada por falta de recursos financeiros por parte da Federação Congolesa de Futebol (FECOFA).
Este pacote foi anunciado enquanto os Leopardos seniores masculinos se preparavam para jogar as meias-finais da Taça das Nações Africanas (CAN) contra a Costa do Marfim. Uma situação que evidencia as disparidades entre os diferentes níveis da seleção nacional congolesa. Se os seniores continuarem a brilhar, os jovens serão abandonados por falta de apoio financeiro.
É lamentável ver que as Leopardas Sub-17 se encontram nesta situação, especialmente porque tinham um jogo planeado contra as Kenya Starlets. Esta partida deveria ter sido a segunda rodada das eliminatórias da Copa do Mundo Feminina da FIFA. Infelizmente, devido à falta de recursos financeiros, a selecção nacional feminina Sub-17 da RDC foi forçada a retirar-se, oferecendo assim a qualificação às Kenya Starlets.
Isto levanta questões sobre o apoio e reconhecimento dado ao futebol feminino na RDC. Embora muitos países estejam a implementar programas e a investir no desenvolvimento do futebol feminino, a RDC parece estar atrasada. Esta situação apenas acentua as desigualdades e a falta de oportunidades para os jovens futebolistas congoleses.
É fundamental realçar a importância de apoiar o futebol feminino a todos os níveis. Os jovens jogadores precisam de recursos e incentivo para desenvolverem o seu talento e representarem o seu país com dignidade no cenário internacional. Chegou a hora de a FECOFA e as autoridades desportivas congolesas perceberem a importância da igualdade de oportunidades no desporto e fornecerem o apoio financeiro necessário às equipas femininas.
A desilusão das Leopardas Sub-17 da RDC lembra-nos a urgência de uma iniciativa mais sólida e sustentável para promover o futebol feminino no país. É importante dar aos jovens jogadores congoleses as mesmas oportunidades que os seus homólogos masculinos, a fim de criar oportunidades iguais e permitir que o futebol feminino prospere na RDC. Esperemos que esta situação sirva de alerta e encoraje os responsáveis pelo futebol congolês a agir para apoiar e desenvolver o talento dos jovens jogadores do país.