O pessoal administrativo da Assembleia Provincial de Kinshasa anunciou recentemente a sua intenção de boicotar a planeada sessão plenária inaugural para exigir 15 meses de salários em atraso. Esta decisão provocou inúmeras reacções na opinião pública congolesa.
Segundo um comunicado de imprensa tornado público este sábado, o pessoal administrativo da assembleia declarou que era impossível acolher os novos eleitos e organizar o plenário enquanto os seus salários não fossem pagos. Esta decisão resultou no encerramento temporário de todos os escritórios da Assembleia Provincial de Kinshasa.
Esta greve surge na sequência do “fiasco” dos dirigentes durante a última legislatura, tanto na assembleia provincial como no governo provincial. As expectativas são, portanto, muito elevadas para a nova assembleia, particularmente no que diz respeito aos perfis e integridade dos seus futuros líderes.
Este boicote levanta questões sobre a gestão das finanças públicas e a difícil situação económica que muitos funcionários públicos congoleses atravessam. Os atrasos salariais tornaram-se comuns no país, colocando em risco a estabilidade económica e social dos trabalhadores.
É essencial que o governo encontre uma solução rápida e justa para responder às exigências dos funcionários da Assembleia Provincial de Kinshasa. É crucial garantir o respeito pelos direitos dos trabalhadores e garantir a sua igualdade salarial.
Este boicote à Assembleia Provincial também destaca a necessidade de uma gestão transparente dos fundos públicos e do estabelecimento de um sistema regular de pagamento de salários. Os funcionários do sector público devem ser pagos atempadamente para poderem sustentar-se e apoiar a economia local.
Em conclusão, o boicote ao pessoal administrativo da Assembleia Provincial de Kinshasa destaca os desafios enfrentados por muitos funcionários públicos congoleses em termos de salários não pagos. É imperativo que o governo tome medidas para resolver esta situação e garantir condições de trabalho justas e equitativas para todos os trabalhadores.