“História! A RDC qualifica-se para as meias-finais do CAN: uma retrospectiva da vitória dos Leopardos sobre a Guiné”

A República Democrática do Congo (RDC) surpreendeu ao qualificar-se para as meias-finais da 34ª edição do Campeonato Africano das Nações, que decorre actualmente na Costa do Marfim. Um desempenho histórico para os Leopardos Congoleses que venceram, pela primeira vez desde o início da competição, um jogo decisivo no tempo regulamentar frente ao nacional Syli da Guiné (3-1), a contar para os quartos de final.

A partida foi marcada por momentos fortes, com destaque para o gol de Chancel Mbemba, zagueiro congolês do Olympique de Marseille, que abriu o placar aos 27 minutos em lance de bola parada. Poucos minutos depois, Mohamed Bayo empatou para a Guiné de pênalti. No entanto, os Leopardos conseguiram recuperar a vantagem graças a um pênalti convertido por Yoan Wissa aos 65 minutos, após falta sobre Silas Katompa. O golpe final foi dado por Arthur Masuaku, lateral-esquerdo congolês do Besiktas da Turquia, que marcou num magnífico livre aos 82 minutos.

Esta vitória despertou grande alegria tanto entre os jogadores como entre os adeptos congoleses. Gaël Kakuta, médio congolês, falou sobre este desempenho declarando: “É incrível o que conseguimos. Estou orgulhoso dos meus companheiros de equipe. É pelo povo, por toda a nação e pelas nossas famílias que estamos a fazer isto. Acho que eles estão orgulhosos de nós, apesar do que está acontecendo, continuaremos a fazer o nosso melhor para garantir que as pessoas continuem neste impulso.”

Os Leopardos podem agora desfrutar de quatro dias de recuperação antes de se prepararem para as meias-finais, que terão lugar no dia 7 de Fevereiro, em Abidjan. Enfrentarão o vencedor da partida entre Mali e Costa do Marfim, que será disputada neste sábado no Estádio da Paz Bouaké.

Este desempenho da RDC mostra a qualidade do futebol africano e destaca os talentos congoleses que actuam no cenário internacional. Os Leopardos farão questão de continuar a sua notável jornada e fazer brilhar as cores do seu país até ao final da competição.

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