Ataque mortal de milicianos Mobondo na aldeia Estados Unidos: a população em perigo
Na noite de quinta-feira, 2 de Fevereiro, a vila dos Estados Unidos, localizada no território de Kenge, na província do Kwango, foi palco de um ataque mortal perpetrado por milicianos Mobondo. Segundo os últimos relatórios, pelo menos sete pessoas perderam a vida nesta tragédia. Esta nova onda de violência semeou o pânico entre a população local e levou a deslocamentos massivos em diferentes direções para escapar dos confrontos.
A situação é ainda mais preocupante porque os milicianos de Mobondo conseguiram viver entre a população local durante quase cinco dias sem serem detectados. O presidente do quadro provincial de consulta à sociedade civil, Lucien Lufutu, condena veementemente estes actos de violência e apela às autoridades competentes para que tomem medidas de segurança para pôr fim a este fenómeno Mobondo.
Segundo Lucien Lufutu, os Mobondo, acompanhados pelo seu líder Zéro Barré, teriam cometido os assassinatos na aldeia dos Estados Unidos. Este ataque provocou um êxodo da população local para Pont Kwango, Kenge, missão Lonzo, sector Bukangalonzo, Kabuba e Batshongo. A população está em perigo e o número de vítimas continua a aumentar. Perante esta situação alarmante, é imperativo que as autoridades atuem rapidamente para pôr fim à violência e proteger a população do Kwango.
Após um período de calma de quase quatro meses, a milícia Mobondo retomou as suas actividades assassinas na província do Kwango, revelam fontes locais. Este ressurgimento da violência realça a necessidade de uma intervenção eficaz por parte das autoridades para restaurar a segurança e a paz na região.
Em conclusão, o ataque mortal perpetrado pelos milicianos Mobondo na aldeia dos Estados Unidos sublinha a urgência da acção governamental para pôr fim a este fenómeno que preocupa a população do Kwango. É essencial garantir a segurança dos cidadãos e implementar medidas preventivas para evitar mais violência. Só um trabalho coordenado entre as autoridades e a sociedade civil poderá garantir a protecção e a tranquilidade dos habitantes desta região.