“Jornalistas indisciplinados na Copa das Nações Africanas: CAF toma medidas drásticas”

O artigo intitulado “Jornalistas que se comportam de forma pouco profissional no Campeonato Africano das Nações” analisa as medidas tomadas pela Confederação Africana de Futebol (CAF) para lidar com o comportamento inadequado e pouco profissional de certos jornalistas durante o Campeonato Africano das Nações.

A CAF realizou recentemente uma reunião com o comitê organizador local e as autoridades policiais para encontrar soluções pragmáticas para este problema crescente. Ela também transmitiu suas preocupações a diversas organizações que representam os jornalistas participantes do torneio.

“Doravante, qualquer profissional de mídia que se envolva em celebrações excessivas e abusos contra colegas será imediatamente expulso pelo serviço de segurança e seu credenciamento será revogado”, afirmou a CAF. A mesma sanção será aplicada a “qualquer representante da comunicação social envolvido em brigas em espaços mediáticos ou altercações físicas”.

A CAF também esclareceu que são proibidas as filmagens da caixa de mídia e as transmissões ao vivo da zona mista e que não será tolerada qualquer linguagem vulgar dirigida a treinadores ou jogadores.

As medidas seguiram-se a incidentes no torneio, incluindo um confronto entre jornalistas ganenses e a seleção nacional após a sua eliminação na primeira fase. Os jogadores foram escoltados até o ônibus do time sob forte segurança.

A Associação Internacional de Imprensa Desportiva condenou também o comportamento “deplorável” de alguns jornalistas durante esta edição da Taça Africana das Nações. Ela descreveu as brigas, ataques e injúrias como um espetáculo angustiante, ressaltando que alguns colegas estavam dando uma má imagem ao jornalismo esportivo.

Muitos jornalistas credenciados para o torneio foram vistos vestindo as camisas da seleção nacional e apoiando ruidosamente suas seleções durante as partidas, comemorando exuberantemente cada gol ou vitória. Um jornalista marfinense, com credenciamento de imprensa, foi até filmado dançando sem camisa após a vitória de sua seleção nos pênaltis contra o Senegal.

Também surgiram discussões frequentes entre os meios de comunicação que competiam pelos autocarros do torneio, e ocorreram altercações entre jornalistas guineenses e senegaleses antes do jogo das suas selecções nacionais, bem como entre representantes dos meios de comunicação marroquinos e sul-africanos durante o jogo da última terça-feira.

É claro que estes comportamentos não correspondem aos padrões profissionais esperados dos jornalistas que cobrem um evento desportivo desta magnitude. A CAF e a Associação Internacional de Imprensa Esportiva devem continuar pressionando a mídia e os jornalistas para que respeitem as regras de ética e conduta durante o torneio.

O respeito mútuo entre jornalistas, bem como a sua imparcialidade e objectividade, são essenciais para preservar a integridade do desporto e garantir uma cobertura mediática equilibrada e de qualidade. É imperativo que os jornalistas presentes na Taça das Nações Africanas demonstrem profissionalismo e se concentrem no seu papel no fornecimento de informações e análises relevantes aos adeptos do futebol e entusiastas do desporto.

Em conclusão, é essencial que todas as partes interessadas no mundo do jornalismo se mobilizem para promover uma cobertura mediática justa, respeitosa e profissional durante grandes eventos desportivos, como a Taça das Nações Africanas. O cumprimento das regras estabelecidas pelos organizadores e órgãos sociais é fundamental para garantir uma experiência mediática positiva e para que os jornalistas possam cumprir a sua missão de informar de forma ética e responsável.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *