As mulheres comerciantes de Mbuji-Mayi opõem-se à sua deslocalização: uma luta pela sua segurança e pela sua sobrevivência

Artigo: Mulheres comerciantes opõem-se à sua mudança para barracas estatais em Mbuji-Mayi

Mais de 400 comerciantes que expõem os seus produtos em frente ao Hospital Geral de Referência de Dipumba e na Avenida Salongo, em Mbuji-Mayi, opõem-se à sua transferência para os stands do Estado. Apesar de expirado o ultimato que lhes foi concedido pelo Estado, estas mulheres continuam a vender os seus produtos ao longo da estrada.

Segundo estas comerciantes, os stands oferecidos pelo Estado são insuficientes e o local indicado apresenta riscos para a sua segurança. Eles acreditam que o lugar é muito estreito e não pode acomodar todos. Alguns deles salientam também que quando chove a água do escoamento passa em grandes quantidades, o que representa um perigo para a sua vida e a dos seus filhos.

Aqueles que concordam em deixar o local sugerem às autoridades que encontrem outro local, um terreno maior que possa acomodar todos os comerciantes. Sublinham ainda que a deslocalização destes comerciantes permitirá à empresa SAFRIMEX continuar os trabalhos de reabilitação das principais artérias de Mbuji-Mayi.

Apesar das diferenças de opinião, é importante encontrar um compromisso que satisfaça todas as partes. As mulheres comerciantes devem ser ouvidas e as suas preocupações tidas em conta. Uma solução ideal seria encontrar um local novo e mais adequado que lhes permitisse continuar as suas atividades com total segurança.

Em conclusão, a deslocalização de mulheres comerciantes para Mbuji-Mayi é um assunto delicado que requer uma reflexão profunda. É fundamental encontrar um equilíbrio entre as necessidades da empresa SAFRIMEX e a segurança dos comerciantes. Uma decisão informada e transparente é necessária para garantir o bem-estar de todas as partes interessadas envolvidas.

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