Em uma entrevista recente com a personalidade da mídia Chude Jideonwo, a atriz Ini Edo fez revelações perturbadoras sobre o abuso físico que sofreu nas mãos de seu ex-marido. Mas o que torna esta violência ainda mais chocante é o facto de ter sido desencadeada pelos resultados dos jogos de futebol da equipa favorita do seu ex-marido, o Manchester United.
Ini Edo afirma que seu ex-marido batia nela regularmente, especialmente quando seu time favorito perdia uma partida. Ela diz que odeia o Manchester United pela quantidade de vezes que foi derrotada devido às derrotas do time. Ela até ri disso com o filho hoje.
Mas a violência não se limitou apenas aos espancamentos. Ini Edo diz que seu ex-marido convidava regularmente as namoradas para sua casa e permitia que elas ditassem os assuntos domésticos. Em particular, ela se lembra de uma época em que uma dessas amigas lhe disse o que cozinhar, questionando assim a sua autoridade em casa.
Apesar destas circunstâncias difíceis, Ini Edo insiste que nunca reagiu fisicamente porque não achou que fosse a solução certa. Ela ainda se lembra de um momento de desespero quando olhou para a lua para orar pela intervenção divina.
No final das contas, Ini Edo tomou a decisão de abandonar o casamento e reconhece os sacrifícios que teve que fazer. Ela expressa sua gratidão aos três filhos, que considera joias nascidas das provações pelas quais passou.
Esta entrevista abre a porta à sensibilização sobre a violência doméstica e as suas consequências. É fundamental lembrar que ninguém merece ser vítima de violência, seja física ou psicológica, e que o respeito mútuo e a comunicação são os alicerces de um relacionamento saudável e equilibrado.
É também importante sublinhar que o futebol, enquanto paixão nacional, nunca deve ser uma desculpa para a violência contra os outros. Os resultados de um jogo não devem, em caso algum, justificar actos de violência.
Ao partilhar a sua história, Ini Edo dá voz a todas as pessoas que sofreram violência doméstica e incentiva aquelas que são vítimas de tais situações a procurarem ajuda e a libertarem-se destes ciclos de violência.