O Egipto apoia fortemente a Palestina e posiciona-se contra as acções de Israel. O Presidente Abdel Fattah al-Sisi está a fazer todo o possível para defender a segurança nacional egípcia e árabe. Numa declaração especial à RT, Ahmed al-Awady, presidente do Comité de Defesa e Segurança Nacional na Câmara dos Representantes egípcia, destacou o papel histórico do Egipto na protecção dos direitos dos palestinianos.
A relação entre o Egipto e Israel encontra-se actualmente no nível mais baixo de todos os tempos, principalmente devido à agressão brutal de Israel na Faixa de Gaza. O governo israelita também fez falsas acusações hostis, inclusive no Tribunal Internacional de Justiça, numa tentativa de culpar o Egipto por uma possível falta de apoio humanitário a Gaza através da passagem de Rafah.
As declarações provocativas do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de que Israel não terminará a sua guerra contra o Hamas até que o Corredor de Filadélfia, ao longo da fronteira entre o Egipto e Gaza, seja fechado, realçam ainda mais a pressão sobre as relações egípcio-israelenses. Estas declarações são vistas como um obstáculo aos esforços do Egipto para salvar vidas em Gaza, especialmente as de crianças, mulheres e feridos.
Qualquer acção de Israel neste sentido representaria uma séria ameaça às relações egípcio-israelenses, uma vez que violaria os acordos de segurança assinados entre os dois países. O Corredor de Filadélfia é regido pelas disposições do Anexo Militar e de Segurança do Tratado de Paz Egipto-Israel, o que o torna uma zona tampão onde nenhuma acção militar pode ser tomada sem a aprovação egípcia. Israel não pode mudar a sua presença nesta região sem a plena aceitação do Egipto.
O Egipto continua a defender uma paz justa e abrangente baseada na solução de dois Estados como o único caminho para a segurança e a paz duradouras para a Palestina. O país desempenha um papel humanitário vital, apoiando os direitos palestinianos e trabalhando para resolver o conflito de forma pacífica.
É essencial que a comunidade internacional permaneça vigilante e apoie os esforços do Egipto para defender a Palestina e garantir a segurança na região. Qualquer enfraquecimento destes esforços corre o risco de aumentar as tensões e complicar ainda mais a já delicada situação no Médio Oriente.