“Nomeação controversa de Marie-Madeleine Mborantsuo: a raiva dos Gaboneses alimenta os debates”

Marie-Madeleine Mborantsuo: Uma nomeação que continua a despertar a ira dos Gaboneses

A nomeação de Marie-Madeleine Mborantsuo, ex-presidente do Tribunal Constitucional do Gabão, para as funções de “presidente honorária do Tribunal Constitucional” continua a causar polémica. Esta decisão, assinada por Brice Clotaire Oligui Nguema, provocou indignação entre os gaboneses que manifestaram a sua indignação nas redes sociais.

Esta nomeação foi fortemente criticada por muitos cidadãos gaboneses que consideram que Marie-Madeleine Mborantsuo não merece esta honra, dada a sua longa presidência à frente da instituição. Durante 32 anos, chefiou o Tribunal Constitucional e a sua saída gerou polémica.

Para acalmar as tensões, o porta-voz da Presidência da República falou pela televisão. Telesphore Obame Ngomo explicou que esta nomeação é legal e está prevista na lei orgânica do Tribunal Constitucional. Segundo ele, Marie-Madeleine Mborantsuo merece este título honorário enquanto esta lei existir.

No entanto, as explicações do porta-voz presidencial não parecem ser suficientes para apaziguar a ira do povo gabonês. Nas redes sociais, muitas reações continuam a surgir. Alguns vêem esta nomeação como o regresso ao poder de uma figura chave do sistema Bongo, enquanto os militares desejam restaurar as instituições. Outros acreditam que esse título honorário não tem impacto para a nação e não deve ser acompanhado de benefícios como cobertura médica, despesas de viagem e veículo da empresa.

Apesar das explicações fornecidas pelo porta-voz presidencial, muitos gaboneses continuam chocados e decepcionados com esta decisão. Aguardam respostas mais convincentes das autoridades e esperam que sejam tomadas medidas para restaurar a confiança e a justiça nas instituições do país.

Em conclusão, a nomeação de Marie-Madeleine Mborantsuo como presidente honorária do Tribunal Constitucional continua a ser debatida no Gabão. As reacções dos cidadãos expressam a sua frustração com esta decisão, considerada injusta e favorável à manutenção do poder. É importante que as autoridades tenham em conta estas preocupações e ajam com transparência para restaurar a confiança do povo gabonês nas suas instituições.

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