“Conflitos mortais na RDC: a situação humanitária está a piorar em Mweso”

No nordeste da República Democrática do Congo (RDC), na cidade de Mweso, os confrontos entre o exército e os rebeldes do M23 duram há vários dias. Estes combates já causaram perdas significativas de vidas, principalmente entre civis, e criaram uma situação humanitária alarmante.

Os Médicos Sem Fronteiras (MSF), presentes no local, expressam a sua crescente preocupação com a deterioração da situação. Tchalgar Tahiroglu, coordenador de MSF em Mweso, destaca as dificuldades encontradas na ajuda aos civis nesta zona de conflito intenso. O hospital de MSF foi atingido por balas perdidas e os confrontos se aproximaram de outras estruturas humanitárias presentes.

O hospital, considerado um local seguro, recebeu cerca de 8 mil pessoas que fugiam dos combates. Apesar deste afluxo, as equipas médicas continuam o seu trabalho da melhor forma possível, mas a falta de protecção e de bases seguras torna a prestação de ajuda humanitária ainda mais difícil. MSF teme as consequências para os civis, que enfrentam ferimentos, deslocamentos forçados e falta de recursos básicos.

Estes confrontos não se limitam a Mweso. Os combates também ocorreram em Sake, localizado a cerca de cinquenta quilómetros a sul de Mweso, causando uma vítima civil e vários feridos. As forças armadas congolesas e os rebeldes do M23 estão envolvidos numa luta violenta e as populações civis estão a pagar o preço elevado.

Esta situação realça a necessidade de apoio e intervenção humanitária mais urgentes na região. As autoridades locais, bem como as organizações internacionais, devem redobrar os seus esforços para proteger os civis e prestar-lhes assistência adequada. É imperativo acabar com a violência e procurar soluções pacíficas e duradouras para pôr fim a este conflito destrutivo.

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