Tragédia incrível no Lago Kivu, na República Democrática do Congo! Um barco motorizado de madeira afundou, deixando para trás um número trágico de 3 mortos, várias dezenas de desaparecidos e apenas 10 sobreviventes sortudos.
Os acontecimentos ocorreram na sexta-feira, 26 de janeiro, na ilha de Idjwi, na província de Kivu do Sul. O barco estava a caminho de Bukavu para Idjwi Norte, transportando cerca de cinquenta pessoas e seus bens. Segundo fontes marítimas, uma corrente violenta provocou o naufrágio. Contudo, a sociedade civil local de Idjwi levanta a questão da sobrecarga do barco, que teria transportado mais de 90 sacos de cimento, centenas de caixotes de cerveja, bem como uma quantidade considerável de farinha e outros bens.
As autoridades locais pedem uma investigação completa para determinar as responsabilidades de todos neste triste acontecimento. A presidente da sociedade civil local em Mugote, Dorcelle Bahagaze, aponta o dedo aos serviços marítimos que nem sempre realizam controlos precisos do número de passageiros a bordo.
Enquanto isso, as famílias dos desaparecidos reuniram-se nas margens do Lago Kivu, com esperança no coração, enquanto a busca continua para encontrar sobreviventes ou recuperar os corpos das vítimas. Infelizmente, com o passar das horas, as chances de encontrar sobreviventes diminuem.
Este trágico naufrágio recorda-nos mais uma vez os riscos a que estão expostas as populações que vivem em torno do Lago Kivu. Com efeito, esta é uma área particularmente afetada por acidentes marítimos, muitas vezes devido à obsolescência das embarcações e ao incumprimento das normas de segurança. É, portanto, essencial que sejam tomadas medidas para reforçar a segurança marítima na região.
A República Democrática do Congo é um país com recursos naturais abundantes, mas que continua a enfrentar muitos desafios, como a pobreza, os conflitos armados e as infra-estruturas deficientes. É essencial que as autoridades implementem políticas para proteger a população e garantir a sua segurança, especialmente quando se trata de viajar nas vias navegáveis do país.
Esperemos que esta tragédia sirva como um lembrete da importância da segurança marítima e incentive as autoridades a tomar medidas para evitar tragédias semelhantes no futuro. A população do Kivu do Sul, que já enfrenta inúmeras dificuldades, merece viver num ambiente seguro onde a vida não dependa de uma simples travessia de barco.