“Os combates entre as FARDC e o M23 estão a perturbar a ajuda humanitária na região de Mweso”

Os combates entre as Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC) e o grupo rebelde M23 continuam a causar perturbações humanitárias na região de Mweso, no Kivu do Norte. Como resultado, muitos intervenientes humanitários tomaram a decisão de se retirarem da cidade de Mweso e arredores, enquanto outros reduziram o seu pessoal.

A situação de segurança na região tornou-se extremamente precária, tornando difícil, se não impossível, que os humanitários continuem a trabalhar na área. Os confrontos entre as FARDC e o M23 concentram-se principalmente em Bushuwe, nas antenas e em Kabati no eixo Kilolirwe. As detonações de armas pesadas são ouvidas na chefia de Bashali e Kyahemba, bem como na chefia de Bwito.

Estas últimas lutas são relatadas em diferentes eixos dos territórios de Masisi e Rutshuru, nomeadamente na cidade de Mweso. Apesar de um dia de relativa calma, os confrontos persistem, levando a deslocações populacionais e à deterioração das condições de vida dos civis.

As consequências destes combates nas actividades humanitárias são significativas. As organizações humanitárias enfrentam grandes obstáculos logísticos, uma vez que muitos veículos terão sido bloqueados desde a manhã de sábado em Nturo, em Kilolirwe. Além disso, a crescente insegurança dificulta o acesso a populações vulneráveis ​​que necessitam urgentemente de assistência humanitária.

Neste contexto, muitos intervenientes humanitários consideraram necessário retirar-se temporariamente da região enquanto se aguarda a restauração da paz e da segurança. No entanto, apesar das dificuldades, alguns intervenientes humanitários mantêm o seu compromisso e continuam a prestar assistência vital às populações afetadas pelo conflito.

É essencial que a comunidade internacional continue mobilizada para apoiar as populações afectadas pelos combates na região de Mweso. É necessário intensificar os esforços para proteger os civis, o acesso à ajuda humanitária e encontrar uma solução política duradoura para acabar com este ciclo de violência.

Em conclusão, os combates entre as FARDC e o grupo rebelde M23 continuam a ter repercussões sobre os intervenientes humanitários na região de Mweso. A sua retirada e redução de pessoal comprometem a capacidade de prestar assistência vital às populações afectadas por conflitos. A situação exige uma resposta internacional coordenada para garantir a segurança dos civis e o acesso à ajuda humanitária na região.

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