Num artigo recente publicado pelo jornal israelita “Canal 13”, é revelado que o gabinete do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu tentou recentemente marcar uma chamada com o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi, mas foi recusado.
A última ligação entre Netanyahu e Sisi ocorreu em junho passado, após o ataque à fronteira egípcia.
Isto ocorre num momento de grandes divergências com o Egito sobre as operações de Israel ao longo do eixo Filadélfia, segundo a estação de televisão.
O canal acrescentou que um alto funcionário do gabinete de Netanyahu confirmou os detalhes, mas nenhum comentário oficial foi feito.
O jornal israelense “Maariv” classifica a recusa de Sisi em receber uma ligação de Netanyahu como um “sinal da profunda crise entre o Egito e Israel”.
Ele descreve esta recusa como “uma grave escalada” na deterioração das relações entre os dois países e afirma que a guerra em Gaza colocou em risco as relações israelo-egípcias.
Ele diz que a crise provavelmente continuará até que o desacordo sobre o eixo Filadélfia seja resolvido.
O Egipto respondeu às alegações de Israel de que as operações de contrabando de armas estão a ocorrer através de camiões que transportam ajuda e mercadorias para a Faixa de Gaza a partir do lado egípcio da passagem de Rafah, chamando-as de “absurdo vazio e ridículo”.
Neste artigo, fica claro que as relações entre Israel e o Egipto estão em crise profunda, com grandes divergências sobre as operações ao longo do eixo Filadélfia. Esta crise parece ser agravada pela guerra em Gaza.
Resta saber como evoluirá esta situação e se os dois países conseguirão resolver as suas diferenças para restabelecer relações mais harmoniosas.