A lei sobre a subcontratação no sector mineiro na RDC: uma alavanca de oportunidades para os empresários congoleses

Título: A aplicação da lei sobre subcontratação ao sector mineiro na RDC: uma questão importante para os empresários congoleses

Introdução: No âmbito da aplicação da lei da subcontratação no sector privado na República Democrática do Congo (RDC), o Director Geral da Autoridade Reguladora da Subcontratação (ARSP), Miguel Kashal Katemb, teve recentemente um encontro com uma delegação da Glencore, uma empresa suíça que opera na RDC. Esta reunião teve como objectivo discutir a plena aplicação da lei sobre subcontratação, particularmente no sector mineiro. Este artigo examina a importância desta aplicação rigorosa para os empresários congoleses e para a economia nacional.

Apoio do Presidente Félix-Antoine Tshisekedi ao empreendedorismo congolês: A plena aplicação da lei sobre a subcontratação no setor privado está em linha com a visão do Presidente Félix-Antoine Tshisekedi, que destaca o empreendedorismo congolês. O Director Geral da ARSP, Miguel Kashal Katemb, sublinha a inclusão de todos os subcontratantes congoleses, particularmente aqueles que fornecem bens às principais empresas. Esta abordagem visa dar aos empresários congoleses uma oportunidade justa de acesso a oportunidades de subcontratação.

O compromisso da Glencore com a aplicação da lei: A Glencore, uma empresa suíça que opera na RDC através das suas subsidiárias Mutanda Mining e Kamoto Copper Corporation, expressou o seu compromisso em respeitar a lei sobre subcontratação. A Diretora Executiva da Glencore para a RDC, Marie-Chantal Kanyinda, saudou a abertura do Diretor Geral da ARSP para discutir pontos específicos da lei e esclarecer interpretações. Este desejo de diálogo permitirá uma melhor compreensão da lei e uma aplicação mais eficiente.

O desafio para os fornecedores de bens: Como parte da aplicação da lei sobre subcontratação, a Glencore é criticada por não reconhecer o fornecimento de bens como uma atividade de subcontratação. As discussões entre as diferentes partes visam harmonizar as interpretações e permitir que as empresas elegíveis tenham acesso aos mercados de subcontratação. Este esclarecimento é essencial para garantir justiça e oportunidades abertas para todos os empresários congoleses.

O impacto económico da plena aplicação da lei: O ARSP pretende capturar aproximadamente 8,5 mil milhões de dólares americanos que escapam ao circuito financeiro congolês todos os anos devido a operações financeiras realizadas no estrangeiro em violação da lei sobre subcontratação. Ao garantir a aplicação estrita da lei, o ARSP espera permitir que os subcontratantes congoleses se tornem actores importantes na economia e contribuam para a criação de riqueza nacional..

Conclusão: A plena aplicação da lei sobre a subcontratação no sector mineiro na RDC é uma questão essencial para promover o empreendedorismo congolês e estimular a economia nacional. As discussões entre a ARSP e a Glencore ilustram o desejo de harmonizar interpretações e garantir oportunidades justas para todos os empresários congoleses. Ao aplicar rigorosamente a lei, o ARSP visa fortalecer a economia nacional e permitir que os subcontratantes congoleses prosperem.

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