As FARDC, forças armadas da República Democrática do Congo, denunciaram recentemente os actos de violência perpetrados pelos rebeldes do M23 e pelo exército ruandês. Segundo informações do tenente-coronel Guillaume Njike Kaiko, porta-voz do exército no Kivu Norte, os rebeldes lançaram bombas sobre a cidade de Mweso, causando a morte de 19 civis e ferindo outros 27.
Este ataque, descrito como “terrorista” pelas FARDC, foi alegadamente realizado em represália depois de os rebeldes terem sido desalojados da cidade de Mweso. Casas residenciais na cidade também sofreram danos significativos com as explosões das bombas.
As FARDC lamentam este ataque, que considera uma violação grave do direito humanitário internacional. Apelam, portanto, à comunidade internacional para que tome medidas para sancionar estes actos de violência. As FARDC também reafirmaram a sua determinação em combater o exército ruandês e os terroristas do M23 em território congolês.
Esta situação gerou grande tensão na região, impedindo muitos residentes de abandonarem a cidade de Mweso como medida de segurança.
Por seu lado, o presidente do M23, Bertrand Busimwa, negou qualquer responsabilidade pelos danos causados em Mweso, acusando em vez disso as FARDC.
É importante sublinhar que este ataque se soma aos numerosos confrontos e actos de violência que abalam regularmente a região do Kivu Norte, na República Democrática do Congo.
A urgência é, portanto, encontrar soluções duradouras para garantir a segurança das populações civis e pôr fim à violência que persiste nesta parte do país. A comunidade internacional deve também desempenhar um papel fundamental no apoio aos esforços para restaurar a paz e a estabilidade na região.
É essencial destacar estes trágicos acontecimentos e informar o público sobre a difícil situação que atravessam os habitantes da região do Kivu Norte. É também essencial apelar à acção internacional para pôr fim a estes actos de violência e instabilidade nesta parte da República Democrática do Congo.