Título: Composição do governo na RDC: as negociações políticas vão bem
Introdução :
A composição do futuro governo na República Democrática do Congo continua a ser uma preocupação importante para os partidos e grupos políticos, tendo obtido um número significativo de assentos nas eleições de Dezembro de 2023. As negociações e as ambições políticas estão no seu auge, com a criação de plataformas e acções em curso. consultas. Este artigo leva você ao cerne dessas negociações e revela os bastidores da formação do governo.
Surgem plataformas políticas:
Já estão a surgir plataformas políticas, cada uma com os seus próprios objectivos e ambições. O Pacto para um Congo Encontrado (PCR), iniciado por personalidades como Vital Kamerhe, Jean Lucien Bussa, Julien Paluku e Tony Kanku, entrou recentemente na cena política em Kinshasa. O PCR visa, em particular, consolidar a maioria parlamentar a favor da União Sagrada, a plataforma liderada pelo Presidente Félix Tshisekedi.
Consultas e aspirações na União Sagrada:
No campo da União Sagrada, o Secretário Geral da UDPS, Augustin Kabuya, está a liderar consultas com figuras importantes como Bemba, Bahati e Mboso com vista a formar um grupo dentro da União Sagrada. Contudo, é importante sublinhar que todas estas negociações e ambições não podem influenciar a decisão final de Félix Tshisekedi, conforme indicado por Muhindo Nzangi, membro influente da União Sagrada.
O poder de decisão do Presidente:
Muhindo Nzangi especifica que cada membro da União Sagrada pode ter ambições, mas será o Presidente Félix Tshisekedi quem terá a última palavra na designação do próximo Primeiro-Ministro. É importante ressaltar que o chefe de Estado não está vinculado ao número de deputados para tomar esta decisão crucial. Ele pode, portanto, querer favorecer outros critérios, como competências, representatividade regional ou mesmo lealdade política.
Conclusão:
A composição do governo na RDC é objecto de numerosas negociações políticas, com a criação de plataformas e consultas contínuas. As ambições dos diferentes intervenientes não poderão, no entanto, influenciar a decisão final do Presidente Félix Tshisekedi. Cabe-lhe a ele escolher o Primeiro-Ministro que irá corresponder às expectativas e necessidades do país. O futuro do governo congolês permanece, portanto, dependente das decisões do chefe de Estado.