Notícias de última hora: Alabama planeja execução por inalação de nitrogênio, a primeira do mundo que atrai críticas generalizadas. A ONU chamou este método de execução de “tortura” e apelou ao seu fim. Apesar dos pedidos de suspensão, a Suprema Corte dos Estados Unidos recusou-se a suspender a execução do condenado Kenneth Eugene Smith.
O uso de nitrogênio para a execução de um preso no corredor da morte é um método completamente novo. Trata-se de colocar uma máscara sobre o rosto do detento e fazê-lo inalar nitrogênio, causando asfixia progressiva. De acordo com o protocolo de execução do Alabama, não é fornecida sedação, levantando sérias preocupações sobre o sofrimento que poderia ser infligido ao condenado.
A decisão do Alabama foi fortemente criticada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, que descreveu este método de execução como “tortura” e tratamento cruel e degradante. A Associação Veterinária Americana também enfatizou que mesmo na eutanásia de animais de grande porte, a sedação é recomendada para evitar sofrimento desnecessário.
No entanto, apesar das reservas e dos pedidos de adiamento, a execução de Kenneth Eugene Smith está marcada para quinta-feira. Esta execução será a primeira do ano nos Estados Unidos e a primeira utilização de azoto para condenar à morte um condenado.
A questão da pena de morte continua a suscitar debates nos Estados Unidos. Alguns estados aboliram a pena de morte, enquanto outros continuam a utilizá-la. Esta diferença de opinião reflecte as profundas divisões dentro da sociedade americana sobre a legitimidade e eficácia desta prática.
À medida que se aproxima a execução de Kenneth Eugene Smith, este caso levanta mais uma vez questões éticas e morais sobre a pena de morte. A sociedade americana terá de enfrentar estas questões difíceis e decidir se está preparada para aceitar um novo e contestado método de execução.