Suposto escândalo de casamento com menor: o líder espiritual da Igreja Primitiva preso e interrogado

Acusado de violação e casamento forçado, o líder espiritual da Igreja Primitiva, Pierre Kas Kasambakana, acaba de ser preso e interrogado. O caso eclodiu em 8 de janeiro de 2024, quando o vídeo de um suposto casamento com uma menor foi veiculado nas redes sociais, provocando forte reação dos movimentos de mulheres.

Segundo Joelle Kona Mbamba, Vice-Presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), o Pastor Pierre Kasambakana foi detido e está actualmente a ser interrogado pela Procuradoria-Geral no Tribunal de Recurso de Gombe. Esta detenção surge na sequência de pedidos de procedimentos legais apresentados por diversas organizações de defesa dos direitos das mulheres.

De referir ainda que o pai biológico da menina também será entrevistado neste caso, a fim de esclarecer as circunstâncias deste alegado casamento.

É importante notar que o Pastor Pierre Kasambakana já está no seu 12º casamento, e a sua pregação é conhecida por apoiar a poligamia. Este caso destaca os problemas ligados aos casamentos forçados e à exploração de menores. A condenação destas práticas é essencial para garantir a proteção e o respeito dos direitos fundamentais de cada indivíduo.

Esta detenção e esta audiência marcam um passo importante na luta contra a violência contra mulheres e crianças na República Democrática do Congo. É essencial que os autores de tais actos sejam levados à justiça e que sejam tomadas medidas para prevenir tais abusos no futuro.

É encorajador ver que as autoridades estão a tomar medidas firmes para combater os abusos e garantir a segurança das mulheres e crianças. No entanto, é necessário implementar programas de sensibilização e educação para mudar mentalidades e pôr fim a estas práticas nocivas.

Em conclusão, a detenção e audiência do Pastor Pierre Kasambakana no contexto do caso de alegado casamento com um menor são passos cruciais na luta contra a violência contra mulheres e crianças. É importante que a justiça seja feita e que sejam tomadas medidas preventivas para pôr fim a estas práticas prejudiciais. Erradicar estes abusos é essencial para garantir um futuro melhor e mais seguro para todos.

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