“Emergência na GUCE: Agentes em perigo enfrentando atrasos salariais, um apelo ao Presidente Tshisekedi para intervenção imediata”

Os agentes da Janela Única para a Criação de Empresas/Sucursal de Lubumbashi enfrentam actualmente uma situação crítica: o não pagamento de mais de doze meses de salários em atraso. Segundo fontes próximas ao assunto, os agentes receberam apenas alguns meses de bónus durante 2023 e os custos operacionais estão apenas parcialmente cobertos.

Esta difícil situação leva os agentes a pedir ao recém-empossado Presidente que intervenha e resolva este problema urgente. Com efeito, desde o fim do Projecto de Apoio ao Desenvolvimento do Sector Privado e à Criação de Emprego (PADSP-CE), que visava desenvolver o sector privado e criar empregos duradouros, começaram a sentir-se dificuldades de pagamento.

A GUCE, responsável pela emissão do Registo Comercial e de Crédito Patrimonial (RCCM), é um interveniente fundamental na formalização de negócios. No entanto, a sua complexa missão requer recursos financeiros significativos para garantir o seu bom funcionamento.

Além de problemas de financiamento, a GUCE também enfrentou uma paralisação técnica, levando à interrupção temporária das atividades. Embora a interrupção tenha sido resolvida e as operações tenham sido retomadas, persistem atrasos nos pagamentos.

Perante esta situação insuportável, os agentes da GUCE apelam ao Presidente Félix Tshisekedi para encontrar uma solução para este problema recorrente. O Presidente já tinha manifestado o seu interesse nesta empresa durante um Conselho de Ministros, criticando os longos tempos de espera e a descontinuidade do serviço.

É, portanto, essencial que as autoridades congolesas tomem medidas para melhorar a situação da GUCE e promover um clima empresarial mais favorável. Os oficiais merecem ser pagos de forma justa pelo seu trabalho e não serem expostos à corrupção.

Em conclusão, é essencial resolver a questão do pagamento de salários e custos operacionais do GUCE para garantir o seu bom funcionamento e promover o desenvolvimento do sector privado na República Democrática do Congo. Os agentes merecem o apoio financeiro adequado do Estado para poderem desempenhar eficazmente as suas missões.

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