“A investigação sobre práticas fraudulentas no setor imobiliário da Nigéria atrai a atenção do governo”

O sector imobiliário na Nigéria está actualmente no centro das atenções, com alegações de práticas fraudulentas a circular nas redes sociais. Um vídeo viral destacou as preocupações de um cliente da imobiliária RevolutionPlus, que afirma nunca ter recebido uma alocação física para os 20 terrenos que supostamente comprou em 2017.

O governo do estado de Lagos respondeu rapidamente iniciando uma investigação sobre as alegações. O governador Babajide Sanwo-Olu ordenou que os principais funcionários do setor habitacional do estado convocassem a administração do RevolutionPlus para obter respostas. Na reunião, vários funcionários do governo, incluindo o Comissário da Habitação do Estado de Lagos, o Conselheiro Especial do Governador para a Habitação e o Secretário Permanente do Ministério da Habitação do Estado, estiveram presentes para analisar os factos.

O Comissário da Habitação sublinhou que esta investigação visava encontrar soluções duradouras para os frequentes relatos de práticas fraudulentas no sector imobiliário no estado de Lagos. Ele ressaltou a importância de proteger os interesses dos investidores e investidores nas transações imobiliárias do Estado. O Conselheiro Especial do Governador lembrou também que já tinham sido levantadas preocupações relativamente ao comportamento do RevolutionPlus para com alguns dos seus assinantes.

De acordo com a Lei LASRERA de 2022, a agência investigadora tem poderes para lidar com petições e reclamações do público. Esta lei visa proteger e promover a transparência no sector imobiliário, bem como reforçar a confiança dos investidores locais e estrangeiros. Na sua resposta, o Director Geral da RevolutionPlus confirmou que o queixoso tinha subscrito 20 lotes de terreno, dois dos quais foram totalmente pagos e documentados, enquanto os restantes 18 não foram integralmente pagos devido ao incumprimento dos acordos de pagamento.

Segundo ele, a política da empresa inclui oferecer outro site ou reembolso parcial aos clientes em caso de descumprimento das condições de pagamento. Neste caso específico, o cliente teria recusado a proposta de transferência para outro site e também teria rejeitado a opção de reembolso parcial. Eventualmente, a administração alocou cinco terrenos ao cliente em outra área conforme os pagamentos efetuados.

O cliente insiste que o governo do estado de Lagos intervenha e obrigue a empresa a devolver os terrenos originais. A equipa de investigação explicou-lhe que devido ao seu incumprimento do acordo de pagamento, a empresa tinha o direito de lhe oferecer um local alternativo ou um reembolso parcial de acordo com os termos do contrato.

Este caso destaca os desafios e riscos que os consumidores podem enfrentar ao investir em imóveis. É essencial que as agências governamentais e os profissionais do setor imobiliário trabalhem em conjunto para garantir a transparência, a proteção dos direitos do consumidor e a confiança neste setor. As investigações em andamento devem fornecer respostas claras e orientar etapas para evitar tais problemas no futuro.

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