“República Democrática do Congo: Félix-Antoine Tshisekedi Tshilombo presta juramento como Presidente, mais um passo em direcção à estabilidade democrática”

Notícias de 20 de janeiro de 2024: Presidente Félix-Antoine Tshisekedi Tshilombo presta juramento

O dia 20 de janeiro de 2024 continuará a ser uma data histórica para a República Democrática do Congo, porque foi nesta ocasião que o Presidente Félix-Antoine Tshisekedi Tshilombo tomou posse. Esta etapa marca o fim do processo eleitoral que se seguiu às eleições de 20 de dezembro anterior. A complexa questão das eleições foi abordada pelo presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), que sublinha a importância deste direito fundamental para o povo.

As eleições são uma verdadeira questão política que envolve a sua quota-parte de manipulação, desinformação e disputas. No entanto, é essencial medir o seu impacto em todo o processo eleitoral e garantir que não seja comprometido. Nesta tarefa, a CENI (Comissão Nacional Eleitoral Independente) desempenha um papel fundamental como organizadora das eleições. Apesar dos desafios financeiros, logísticos e organizacionais, as eleições foram organizadas de forma aceitável, reflectindo os padrões internacionais.

A CNDH, enquanto instituição pública auxiliar à organização das eleições, tem a missão de proteger os direitos humanos dos intervenientes envolvidos: o poder organizador das eleições, os candidatos, os observadores e os eleitores. Com o objectivo de limpar o espaço político, a CNDH está empenhada na luta contra a impunidade, documentando as violações dos direitos humanos ligadas às eleições, colaborando com o Procurador-Geral da República e liderando acções de sensibilização e advocacia.

Graças a estes esforços, os receios de uma crise eleitoral foram evitados, o que demonstra o fim da impunidade na República Democrática do Congo. A CNDH continuará a mobilizar-se em 2024 para lutar contra as violações dos direitos humanos em todas as áreas, sejam elas sociais, económicas, ambientais ou ecológicas. Ela também investirá na mediação de conflitos comunitários e administrativos.

Porém, o processo eleitoral ainda não está completo, com as eleições de senadores e governadores, bem como o acompanhamento das disputas eleitorais. Nesta fase crucial, é importante permanecer vigilante e combater a corrupção.

A concluir, o presidente da CNDH, Paul Nsapu, sublinha que as eleições são um direito fundamental e que a sua organização deve garantir resultados aceitáveis ​​e que cumpram os padrões internacionais. Graças à luta contra a impunidade e ao compromisso com os direitos humanos, o país está a progredir no sentido da estabilidade democrática e do desenvolvimento sustentável.

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