Notícias de 18 de Janeiro de 2024: Espera-se que a força da SADC na frente lute contra o M23
Na região de Masisi e Rutshuru, na República Democrática do Congo (RDC), a sociedade civil expressa o seu desejo de ver a força da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) juntar-se às forças armadas congolesas (FARDC) para combater a rebelião do M23 e libertar o território congolês .
Na sequência do apelo do Tenente General Fall Sikabwe, comandante de operações e comandante da força terrestre do exército congolês, a população deslocada espera ver a missão ofensiva da força da SADC materializar-se nas linhas da frente. Télésphore Mitondeke, da sociedade civil de Masisi, afirma: “A expectativa da população é que possamos ver esta força a unir-se ao lado das FARDC e de outras forças que lutam contra a agressão no nosso país. Não queremos mais ver vir uma força com caráter de observação, isso seria turismo armado livre.”
A sociedade civil de Rumangabo, representada por Gentil Karabuka, também apela à população deslocada para apoiar esta nova força. Destaca o sofrimento há muito suportado pela população, incluindo violações, falta de educação para as crianças e fome. Segundo ele, a força da SADC deve vir e fazer o impossível para dar uma solução a estes problemas.
O destacamento da força SAMIR\RDC na província do Kivu do Norte começou em Dezembro de 2023 com a chegada de soldados sul-africanos. Contudo, até agora, não foi reportada qualquer presença da força da SADC no terreno nas áreas ocupadas ou zonas de combate.
As expectativas da população são elevadas, esperando que a chegada da força da SADC reforce as operações contra a rebelião do M23 e contribua para a libertação do território congolês. A situação continua a ser acompanhada de perto e a população exige ações concretas para pôr fim ao sofrimento sofrido há demasiado tempo.